O Estabelecimento Prisional Militar (EPM) celebrou, esta quarta feira, o seu 129.º aniversário. As comemorações da efeméride englobaram a habitual cerimónia militar no interior do EPM e, numa perspetiva de abertura à sociedade, estará a decorrer, até 9 de fevereiro, sexta feira, uma exposição subordinada ao tema “De Casa de reclusão a Estabelecimento Prisional Militar – o EPM por dentro”, na Casa Vieira Guimarães. Além da exposição, o EPM ofereceu, na terça feira, aos tomarenses um concerto da Orquestra Ligeira do Exército, no Cineteatro Paraíso.

Depois da cerimónia militar no interior do EPM, com as intervenções do Tenente-Coronel de Artilharia João Miguel Capitulino, Comandante do Estabelecimento Prisional Militar, e do Tenente-General Boga Ribeiro, Comandante do Pessoal do Exército, realizou-se uma demonstração de capacidades do pelotão de guarnição e segurança e, no final, a atuação da Banda do Exército.

Recorde-se que o Estabelecimento Prisional Militar herda o património histórico do presídio Militar que foi criado em Santarém por Decreto Real de 7 de fevereiro de 1895.
Em 2001 foi transferido para Tomar, passando a ocupar as instalações da Casa de Reclusão da Região Militar do Centro, a qual foi desativada após a extinção das Casas de Reclusão, pelo Despacho n.º 130/CEME/06, de 20 de junho.
O Presídio Militar de Tomar passou a ser o único Estabelecimento Prisional Militar em Portugal, sendo herdeiro das tradições e património da Casa de Reclusão de Elvas. Em 13 de julho de 2006, o Presídio Militar de Tomar altera a designação para Estabelecimento Prisional Militar, ficando dependência da Direção de Justiça e Disciplina. Presentemente, depende da Direção de Serviços de Pessoal.

Notícia desenvolvida na edição impressa de 16 de fevereiro.