Foi a Associação Nacional de Laboratórios Clínicos (ANL) quem se manifestou, na terça feira, 6 de fevereiro, contra a internalização dos serviços de análises clínicas nas Unidades Locais de Saúde considerando que tal medida constitui um “retrocesso grave” na “segurança, liberdade de escolha e na concorrência”.
Em comunicado, a associação dá conta da “oposição a este processo”, depois de ter “tomado conhecimento que a Unidade Local de Saúde do Médio Tejo se prepara para internalizar grande parte dos serviços de análises clínicas”.
Recorde-se que a ULS Médio Tejo anunciou várias medidas a implementar, entre elas, a internalização de grande parte das análises clínicas, radiologia convencional e TAC dos utentes do Médio Tejo. Casimiro Ramos, que lidera a administração da ULS Médio Tejo, assumiu que esta é uma das medidas prioritárias e anunciou que já estão a ser instalados em todos os concelhos do Médio Tejo, – a exceção são Abrantes, Torres Novas e Tomar por existirem hospitais com essa capacidade instalada – centros de recolha para análises clínicas.