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Pedro Silva: “Um bom escritor tem de ser, em primeiro lugar, um bom leitor”

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Ana Isabel Felício
Comecei a trabalhar no Jornal Cidade de Tomar em 1999. Já lá vão uns anitos. Depois de sair da Universidade e de todas as dúvidas e dificuldades que surgem, foi-se construindo um caminho de experiência, com muitas situações, muitas pessoas, muitas aventuras e, claro, muito trabalho. Ao fim de todos estes anos, apesar de todos os percalços que a vida nos vai dando, cá estou, todos os dias a fazer o meu trabalho o melhor que sei, aprendendo com os que me rodeiam e também ensinando alguma coisa.

Esta semana, o “Cidade de Tomar” falou com o escritor tomarense Pedro Silva que em duas décadas publicou oitenta títulos entre Portugal, Brasil, Espanha e Chile, mas não esquece a sua terra natal – Tomar – que sempre foi e será inspiração na sua produção literária.

Cidade Tomar – Quem é o Pedro Silva?

Pedro Silva – Gosto de acreditar que, acima de tudo, sou alguém que vive intensamente aquilo que faz. E aquilo que faço, desde os cinco anos de idade, é escrever. Se sou bom ou mau nessa tarefa, isso compete analisar aos que me leem. Ao fim de mais de duas décadas de atividade literária profissional, não tenho, atualmente, uma perspetiva tão mortificadora quanto no passado, isto é, olho para o que faço sob um ponto de vista plenamente tranquilo e com um sorriso no rosto. Isto significa que as potenciais críticas do passado, hoje por hoje, não me provocam qualquer mossa mental. Afinal de contas, o passar dos anos dá-nos o conforto da experiência e a carapaça da velhice. Sou, por conseguinte, um escritor maduro, que aprendeu com os próprios erros, e que vive em total harmonia consigo mesmo, sabendo que dá o melhor de si mesmo e que algo existirá de interessante na sua escrita para ter logrado publicado, em duas décadas, oitenta títulos entre Portugal, Brasil, Espanha e Chile.

– Quando começou o interesse pela escrita e sobre que temáticas começou a escrever?

Conforme frisei anteriormente, aprendi a redigir as primeiras palavras e conjugações frásicas com apenas cinco anos de idade. Isso, por si mesmo, não revela nada de particularmente excecional, a não ser que, simultaneamente, consegui ler. E, foi através da leitura, que despertei para mundos fascinantes. Uma coisa levou a outra. Cogitei que seria interessante tentar emular aqueles mestres da literatura. Ambicionava criar os meus próprios universos alternativos. Assim sendo, já o repeti em outras entrevistas, foi com apenas sete anos de idade que prometi à minha saudosa avó Diamantina que um dia seria escritor e que, tão-logo o fosse, assinaria sempre como “Pedro Silva”. Volvidas quatro décadas, a promessa tem sido cumprida. (…)

Uma entrevista para ler na íntegra na nossa edição impressa.

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