Carlos Moisés esteve, na passada segunda feira, no programa da RCT, “Nova Geração”, onde falou do concerto no Cine Teatro Paraíso, na próxima sexta feira, às 21h30, onde fará a apresentação do seu primeiro disco a solo.
Sobre este primeiro disco a solo, disse Moisés que há muito tempo que tinha esta ideia de avançar com um disco, no entanto, nunca foi assumido, até que chegou a uma altura que teve mesmo de avançar. Neste disco destacam-se outras canções, outros formatos, diferentes do grupo Quinta do Bill, grupo que é a sua vida e que este ano comemora os seus 35 anos. Este disco assume-se como um trabalho paralelo, porque Moisés também necessita de fazer coisas diferentes e comunicar outras ideias.
Segundo o mesmo, trata-se de um disco mais pop, que não apresenta a vertente folk dos Quinta do Bill. São sonoridades diferentes com uma construção das canções de forma diferente, “algo que não tinha feito até aqui”, afirma. É um disco gravado a três, com André Moinho e Paulo Bizarro, ambos dos Quinta do Bill. Foram dois anos em estúdio e o disco foi gravado em vários sítios, nomeadamente Tomar, Monte Real e Lisboa. Neste trabalho, Moisés quis marcar o aspeto da voz e dos coros.
Tal como referiu, este é um projeto antigo que foi sendo construído ao longo dos anos e que, entre outras músicas de vários autores diferentes, apresenta um grande inédito – a música “O Regresso”, com letra do falecido José Mário Branco. A canção surgiu depois de Moisés lhe ter endereçado o convite, o qual gostou muito da mesma e ainda a conheceu no seu formato final.
Em Tomar, na próxima sexta feira, este será o primeiro concerto de apresentação do disco a solo, seguindo-se Lisboa, Porto e Leiria, em março. A ideia é percorrer o país e dar a conhecer o trabalho em diversos auditórios.
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