Associação Marquesa de Ciranda quer aumentar a diversidade cultural em Tomar para jovens

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“As Artes, a Cultura, a Juventude e uma Marquesa. Nasce assim em Tomar o desejo de dinamizar e promover a cultura local e regional”. É deste modo que se apresenta no Facebook a Associação Marquesa de Cirando, um projeto de jovens tomarenses, criado em abril de 2020, que pretende dar um novo ímpeto às atividades culturais no concelho. David Sousa, Matilde Saraiva e João Lopes desta associação estiveram nos estúdios da Rádio e Jornal “Cidade de Tomar” e explicaram a génese da associação e os objetivos da mesma.


A Marquesa de Ciranda nasceu em Tomar. Qual foi a sua génese?
David Sousa – Inicialmente surgiu entre mim e o João. Nós já tínhamos falado um bocadinho sobre esta ideia e depois partilhamos com a Matilde. Eu e o João fomos da mesma turma no secundário e depois fomos falando com conhecidos. Temos cerca de 16 pessoas agora que têm estado a desenvolver os eventos. E fomos se tentando procurar pessoas consoante as suas
competências de amigo a amigo fomos encontrando pessoas.

A associação começou numa conversa informal e pretende fazer mexer Tomar a nível de cultura, atividades, workshops… é isso?

David – Sim, nós inicialmente não sabíamos que íamos acabar por constituir uma associação. Percebemos que queríamos ter alguns eventos diferentes em Tomar, concertos, workshops, e depois que a melhor maneira de fazer isso seria através de uma associação e criamos a Marquesa de Ciranda. O nosso principal objetivo é mesmo aumentar a diversidade cultural em Tomar, especialmente dirigido ás camadas jovens. E queremos fazer isto através de
concertos, workshops… Gostamos de ver ideias que vão surgindo em cidades maiores como Lisboa, Porto, Coimbra e tentamos pensar como é que podem ser adaptadas aqui em Tomar.

Sentiram enquanto jovens que havia falta dessa resposta?

Matilde – O que nós sentimos é que havia falta de atividades culturais dirigidas para os jovens, mas também pensadas por jovens. Porque acabam por ter um resultado diferente quando são pessoas com mais 30 anos do que nós a desenvolver essas atividades. Portanto, se formos nós a pensar e a
desenvolvê-las acaba por ser diferente.

– Entrevista desenvolvida numa das nossas próximas edições

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