O CIRE – Centro de Integração e Reabilitação de Tomar celebra, a 10 de fevereiro, 49 anos ao serviço da comunidade tomarense. Célia Bonet, presidente da direção, em entrevista ao Jornal e Rádio “Cidade de Tomar”, revela as duas respostas sociais que estarão a chegar, a tempo de aniversário: uma creche na Avenida Dona Maria II, em frente à Escola Jácome Ratton (onde nasceu o CIRE), com capacidade para 33 crianças, e uma nova residência autónoma, numa vivenda nas Algarvias, para acolhimento de quatro utentes. Investimentos assegurados, em grande parte, pelo PRR, aos quais se acrescenta o Apoio Domiciliário e o sonho do Lar no horizonte.
O CIRE está prestes a comemorar meio século, e este é um aniversário que ficará marcado por boas notícias. Quais são as novidades?
Vamos fazer 49 anos, quase meio século ao serviço da população, que tem necessidades especiais, deficiência ou incapacidade, e que, desde há 50 anos, conta com uma resposta nesta instituição. Há 50 anos, um grupo de pais decidiu organizar-se para dar resposta às necessidades dos seus próprios filhos, uma resposta que, na altura, não existia de forma alguma. Decidiram, e muito bem, organizar-se para poder oferecer aos seus filhos algumas respostas que individualmente não conseguiam encontrar. Assim, vamos comemorar essa audácia por parte dos fundadores. Vamos dar início a uma série de eventos ao longo deste ano para celebrar o 50.º aniversário – começamos agora e terminamos daqui a um ano.
Depois do dia 10, iniciam-se as comemorações dos 50 anos…
… com ótimas notícias. Vamos inaugurar a Residência Autónoma e a creche tradicional, para 33 crianças, que foram dois projetos financiados pelo PRR. A Residência Autónoma é um investimento de 147.895 euros e a creche de 399.233 euros, sendo que 153.254 euros são provenientes do PRR e 245.981 euros do CIRE.
Vão inaugurar uma creche tradicional, mas o CIRE já dava resposta a bebés numa creche em que as pessoas acolhiam os bebés nas suas próprias casas, é isso?
É isso mesmo. Nós temos uma creche denominada Familiar, ou seja, as amas recebem as crianças nas suas próprias casas, acolhendo até quatro crianças em ambiente familiar. Claro, com a orientação do CIRE e das nossas educadoras. E, portanto, já temos esta resposta há muitos anos, e ela vai continuar. Assim, estes 33 lugares da creche tradicional vêm somar-se aos 45 que já oferecemos em ambiente familiar.
Entrevista realizada pela jornalista Elsa Lourenço
– Leia a entrevista completa na edição impressa que está nas bancas