Em Tomar, os vereadores do PSD questionaram, na reunião de executivo camarário de segunda-feira, 3 de fevereiro, se o Centro de Atendimento Clínico recentemente anunciado pela ULS Médio Tejo no Entroncamento “vai esvaziar a urgência do Hospital de Tomar ou se está prevista esta resposta também no concelho”.
O vereador Tiago Carrão (PSD) quis saber se o presidente da autarquia acompanhou este processo e se os utentes do Hospital de Tomar também serão encaminhados para o Centro de Atendimento Clínico no Entroncamento o que, a acontecer, vai “reduzir o número de urgências em Tomar”. O vereador do PSD alertou que “se assim for, esse esvaziamento acarreta outro tipo de consequências”, pretendendo também saber se esta resposta agora a funcionar no Entroncamento também está a ser equacionada para Tomar.
Hugo Cristóvão respondeu que a administração da ULS Médio Tejo tenta encontrar “as melhores soluções no território dos 11 concelhos, a sua área de abrangência”, aproveitando a capacidade instalada como aquela que “existirá no hospital que pertence à Misericórdia do Entroncamento” e, neste caso, com o objetivo de retirar dos serviços de urgência dos três hospitais do Médio Tejo, os casos que não devem ali acorrer.
O presidente da Câmara de Tomar não acredita que o efeito seja o de “diminuir a capacidade dos serviços de urgência hospitalar designadamente da urgência de Tomar até porque lembrou “no caso de Tomar o número de camas até foi alargado”. Hugo Cristóvão disse saber que outras possibilidades têm sido estudadas e no concelho de Tomar também, mas, não adiantou outras informações, frisando que esta é uma matéria que compete à ULS Médio Tejo.