17.9 C
Tomar

Joaquim Patrício: 38 anos ao serviço dos Bombeiros de Tomar

Relacionadas

Dia da Liberdade assinalado em Tomar com homenagem a autarcas e atribuição de nome de rua a António Lopes Rodrigues, antigo presidente de junta

As comemorações dos 51 anos da Revolução dos Cravos em Tomar começaram na manhã de sexta-feira, 25 de abril,...

Faleceu Joaquim Ferreira, conhecido barbeiro de Tomar

Joaquim Ferreira, figura emblemática da cidade de Tomar e fundador do histórico Salão Ferreirinhas, faleceu neste domingo, 27 de...

Tomar recebeu a 3 ª Mostra Internacional de Folclore dos Templários 

O Cine-Teatro Paraíso, em Tomar, foi palco, na noite de quinta-feira, 24 de abril, de uma celebração da cultura...

Quercus denuncia descarga de esgotos urbanos sem tratamento na ribeira de Seiça

A Quercus denunciou, na quinta-feira, 24 de abril, a descarga de esgotos urbanos sem tratamento na ribeira de Seiça,...

Olaias da Av. Dr. Egas Moniz em Tomar foram abatidas

Cerca de uma dezena de olaias da Av. Dr. Egas Moniz foram abatidas na manhã desta quinta-feira, 24 de...
Ana Isabel Felício
Comecei a trabalhar no Jornal Cidade de Tomar em 1999. Já lá vão uns anitos. Depois de sair da Universidade e de todas as dúvidas e dificuldades que surgem, foi-se construindo um caminho de experiência, com muitas situações, muitas pessoas, muitas aventuras e, claro, muito trabalho. Ao fim de todos estes anos, apesar de todos os percalços que a vida nos vai dando, cá estou, todos os dias a fazer o meu trabalho o melhor que sei, aprendendo com os que me rodeiam e também ensinando alguma coisa.

Joaquim Patrício, 85 anos, natural do Caniçal, foi Comandante dos Bombeiros de Tomar até 2002, altura em que se deu início à reestruturação das carreiras dos bombeiros municipais, que dariam lugar à criação do primeiro quadro oficial de Bombeiros e a sua primeira grande reorganização, com a manutenção da Central de Comunicações e de Operações de Socorro Distrital – que se manteria no Quartel dos Bombeiros de Tomar, até setembro de 2009. Dedicou 38 anos da sua vida aos Bombeiros de Tomar e diz que sempre encarou a missão com rigor. Se tivesse de voltar atrás, garante que fazia tudo igual.

Cidade Tomar – Joaquim Leonardo Patrício, natural do Caniçal, como é que foi a sua infância?

Joaquim Patrício – O meu pai morreu quando eu tinha onze anos e, a partir daí, fui para um balcão vender vinho e café, na “Casa Salgado”, que era do meu tio e padrinho que nos ajudou muito. Eu e o meu irmão, que já faleceu, ajudávamos muito a família, pois tínhamos de apoiar quem nos apoiava. Ali estive até ir para a tropa. Estive três anos no Regimento de Infantaria de Tomar. Depois da tropa veio o casamento e os filhos. Tenho dois filhos e quatro netos.

– E depois da tropa?

Depois da tropa fui trabalhar para um armazém de mercearias – o Luís Lopes Cardoso – tendo, mais tarde, ficado com um estabelecimento de mercearias e vinhos na Rua São Sebastião, num edifício que já foi demolido. Eu era cliente do Martins e Rebelo (Armazém de Lacticínios) e, numa certa altura, surgiu um convite para substituir o vendedor, e eu aceitei, naquela altura beneficiei socialmente e financeiramente. Servi esta empresa durante 18 anos.

Joaquim Patrício com colegas dos Bombeiros de Tomar

– E como é que surge a sua ligação aos Bombeiros de Tomar?

Na data, eu morava na rua dos Arcos, já estava estabelecido por conta própria, e tinha o meu armazém em Marmelais. Como disse, morava na rua dos Arcos, a trinta metros dos Bombeiros que, na data, eram onde é hoje a Santa Casa da Misericórdia. Aí começou a minha ligação aos Bombeiros, porque depois da tropa, os meus três amigos, Alfredo Oliveira, Mário Melo e o Mário Nunes, já bombeiros, começaram a chamar-me para ir ter com eles aos Bombeiros e assim comecei a frequentar a corporação. Todos os dias, saía do serviço, ia a casa, jantava e ia para os Bombeiros. Isto no ano de 1965 e, em setembro desse mesmo ano, acabei por inscrever-me nos Bombeiros. A recruta já foi feita no quartel novo, em 72/73. Em 1976 fui promovido a bombeiro de terceira classe. No quadro ativo só estive em bombeiro de terceira classe e daí passei para adjunto do Comando. O Comandante, na data, era o João Tomás da Silva. Eu entrei para adjunto do Comando e o Mário Nunes para segundo Comandante. Formámos uma dupla durante vinte anos. (…)

Ana Isabel Felício/Elsa Lourenço

Uma entrevista para ler na íntegra na edição impressa de 4 de março.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here

- Advertisement -

Últimas

Dia da Liberdade assinalado em Tomar com homenagem a autarcas e atribuição de nome de rua a António Lopes Rodrigues, antigo presidente de junta

As comemorações dos 51 anos da Revolução dos Cravos em Tomar começaram na manhã de sexta-feira, 25 de abril,...

Faleceu Joaquim Ferreira, conhecido barbeiro de Tomar

Joaquim Ferreira, figura emblemática da cidade de Tomar e fundador do histórico Salão Ferreirinhas, faleceu neste domingo, 27 de...

Tomar recebeu a 3 ª Mostra Internacional de Folclore dos Templários 

O Cine-Teatro Paraíso, em Tomar, foi palco, na noite de quinta-feira, 24 de abril, de uma celebração da cultura popular espalhada pelo mundo com...

Quercus denuncia descarga de esgotos urbanos sem tratamento na ribeira de Seiça

A Quercus denunciou, na quinta-feira, 24 de abril, a descarga de esgotos urbanos sem tratamento na ribeira de Seiça, na rua do Rio em...

Olaias da Av. Dr. Egas Moniz em Tomar foram abatidas

Cerca de uma dezena de olaias da Av. Dr. Egas Moniz foram abatidas na manhã desta quinta-feira, 24 de abril, na sequência da empreitada...

Tomar acolhe evento gratuito sobre marca pessoal para profissionais e empreendedores

A antiga Central Elétrica da Levada, em Tomar, vai acolher, no sábado, 26 de abril, das 16h às 18h, um evento gratuito dedicado à...
- Advertisement -

Mais notícias