Nuno Madeira nasceu em 1959 em Carregueiros, Tomar, é casado e pai de dois filhos. Efetuou os estudos básicos e secundários em Tomar, fez Bacharelato em Matemática (Universidade de Coimbra) e a Licenciatura em Engenharia Geográfica Mestrado em Ciências da Computação (Universidade de Coimbra), entre outros. Professor no Instituto Politécnico de Tomar desde 1986 – Área de Sistemas e Tecnologias de Informação, foi responsável pelos Sistemas de Informação da Fábrica “Mitsubishi Fuso Trucks Europe” durante 23 anos, sendo o atual vice-Presidente do Instituto Politécnico de Tomar e cuja Comissão Instaladora foi criada em 1982.
“Sou alguém que não consegue trabalhar sozinho”, começou por referir Nuno Madeira na entrevista conduzida por Carlos Gonçalves na Antena da Rádio Cidade de Tomar, considerando que teve a sorte de ter sempre equipas excecionais a trabalhar consigo. “Sou professor no IPT há 36 anos, e vejo-me sempre como professor do Politécnico de Tomar, nesta altura, com responsabilidades acrescidas, sendo que “a ideia será sempre fazer do Politécnico de Tomar uma referência para a nossa região, e até a nível nacional e internacional, como polo dinamizador da nossa região”.
Da Tomar da sua juventude, recorda que quando veio o 25 de abril, andava no 5.º ano (atual 9.º ano), e recorda as greves gerais de alunos (RGAS), fazendo greves para que as nota de acesso à Universidade descessem. “Foi uma adolescência muito rica, tínhamos um grupo grande, éramos redor de 40, fazíamos muitas festas e esse grupo chegávamos a ir todos juntos ao cinema, o primeiro balcão ficava por nossa conta”.
Nuno Madeira refere que entrou no Bacharelato Matemática na Universidade de Coimbra, optando pela Licenciatura em Engenharia Geográfica e ainda como aluno foi dar aulas em Coimbra. Mais tarde veio o “bichinho” dos Sistemas de Informação, fazendo mais tarde o Mestrado em Ciências da Computação. “Pertenci a um grupo de trabalho que tinha a ver com introdução de computadores e jogos educativos nas escolas secundárias, o projeto Minerva, no domínio da Genética e essa foi a minha tese de mestrado”, recorda. Dos tempos de Coimbra recorda ainda o Fado, Zeca Afonso e as serenatas académicas. “Ainda hoje nos emocionamos com o Fado de Coimbra”, confessa. (…)
Carlos Gonçalves – TomarLugar Portugal
Elsa Ribeiro Gonçalves (edição impressa)
Um trabalho para ler na íntegra na nossa edição impressa.