Luísa Henriques é a nova presidente de junta da Freguesia de Madalena/Beselga, tarefa que não lhe é desconhecida, pois já exerceu vários outros cargos e, no último mandato, já exercia esse papel. O “Cidade de Tomar” falou com Luísa Henriques sobre os projetos para esta freguesia, para já, para este ano.
Cidade de Tomar – Apesar de ser agora a presidente, a junta de freguesia não é uma novidade para si?
Luísa Henriques – Não, não é uma novidade. Fui secretária da Assembleia de Freguesia durante quatro anos, fui durante oito anos presidente da Assembleia de Freguesia e secretária do executivo nos últimos quatro anos. Desde o dia 12 de outubro sou a presidente da junta, mas a minha postura é a mesma. Aliás, nos últimos tempos já assumia essa função devido ao problema de saúde do Arlindo. Ultimamente, os fregueses já reuniam comigo. Por isso, já estava inteirada dos problemas do dia a dia da junta.
– Há elementos novos na equipa?
– Sim, temos o Carlos Ricardo, que é do Casal S. Lourenço. Ele foi presidente da associação de pais de Vale Calvo e é uma mais valia, pois conhece bem aquela parte da freguesia. O objetivo foi ter pessoas na lista geograficamente representantes dos diversos lugares. Já reunimos em assembleia e está tudo a correr bem, porque os problemas que surgem são de todos nós e o nosso objetivo comum é fazer o melhor possível.
– Qual o orçamento da junta para este ano?
– O nosso orçamento é de 390 mil euros. Desta verba, cerca de 29% é para os recursos humanos e, mais ou menos, 30% para investimento em obras e melhoramentos. Há uma fatia para estradas, mas esse não é o nosso principal objetivo. Um dos nossos objetivos é criar espaços de lazer na freguesia e o primeiro desses espaços será em Além da Ribeira, onde temos um terreno em terra batida que serve de estacionamento. A intenção é manter o estacionamento e melhorar o terreno, criando um espaço de lazer. Outra dos objetivos é a aquisição do edifício contíguo ao da junta. Estamos em negociações e, devido a questões burocráticas, ainda não foi possível fazer o negócio, o qual deve ser concretizado até meados deste ano. Queremos, deste modo, ampliar o espaço da junta para criar o Espaço de Cidadão. Já temos o posto de CTT e queremos também o serviço prestado pelo Espaço de Cidadão. (…)
Ana Isabel Felício/Elsa Lourenço
Uma entrevista para ler na íntegra na edição impressa de 28 de janeiro.