Aconteceu, no dia 2 de dezembro, no Instituto Politécnico de Tomar, a apresentação pública dos resultados do projeto FuseIT (Future competences pathways for marketing and ICT education), financiado pelo Erasmus+.
Este projeto envolveu cinco instituições europeias: Vilnius University (coordenação do projeto) da Lituânia; Instituto Politécnico de Tomar (Portugal); University Politehnica of Bucharest (Roménia); ISMA University of Applied Sciences (Letónia) e Public institution Information Technologies Institute (Lituânia).
Foi desenvolvido durante três anos com a análise, conceção, desenvolvimento e implementação de um currículo atualizado e materiais de e-learning, em ambiente de aprendizagem misto no domínio do marketing digital. Foca-se em conhecimento de TIC, engloba ainda ferramentas de auto-avaliação de competências que permitem simulações de sistemas de avaliação de conhecimentos.
A escassez de colaboradores nas áreas STEAM: Science, Technology, Engineering, Arts e Mathematics (ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática) é predominante em toda a Europa e este evento foi apresentado à comunidade e setores profissionais que se interessam pela investigação nestas áreas.
As Tecnologias de Informação e comunicação (TIC) estão entre os setores líderes na Europa, dando um contributo cada vez mais importante para o crescimento económico e a criação de emprego nas economias avançadas. Apesar disso, de acordo com o Relatório E-skill in Europe, a escassez de especialistas em TIC está a aumentar. Espera-se que a procura desses especialistas aumente nos próximos anos. A situação atual justifica a necessidade de uma abordagem multidisciplinar da educação, com conceção de novos currículos e criação de oportunidades (e condições) para obter as competências e conhecimentos necessários.
Este evento teve dois grandes propósitos: Apresentar os resultados da investigação do projeto internacional FUSE IT e debater com a comunidade, as razões da falta de interesse dos jovens pelas áreas TIC e Marketing e por outro lado discutir como atrair mais jovens para uma área que lhes garante necessidades de emprego futuro, tornando-a mais atraente e não apenas visto como formação de elite para cientistas ou engenheiros.