Sílvia Marieta: “Tenho-me guiado muito pela persistência na área artística”

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Nascida em Lisboa, Sílvia Marieta é a autora da pintura mural no muro circundante à rotunda de Calçadas. Nesta entrevista revela como tem sido o seu percurso no mundo das Artes, confessando-se seduzida pela cidade templária.

Cidade de Tomar – Quem é a Sílvia Marieta?

Sílvia Marieta – Sou mulher, mãe, pintora, companheira… nasci em Lisboa, em 1982, mas a minha infância foi vivida em Sines, na adolescência mudei-me com a família para o Entroncamento, e mais tarde voltei novamente a Lisboa para estudar na Faculdade de Belas Artes e trabalhar, e nos anos mais recentes mudei-me para os arredores de Tomar. Mudei-me para Tomar com o meu companheiro, por motivos profissionais, mas sempre me seduziu esta cidade, acabaria por cá passar, por qualquer outro motivo. A cidade de Tomar tem um certo encanto, quer pela sua história, tradições, beleza arquitetónica, etc.

Desde quando o gosto pela Arte?

O gosto pelo desenho surgiu na infância, e mais tarde, na adolescência iniciei-me na pintura a óleo como autodidata. Foi um processo gradual e de dedicação constante, que me levou a estudar na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (2001-2006).  Trabalhei como colaboradora para um atelier de desenho de retrato em Lisboa, ainda durante a licenciatura, e mais tarde como pintora, numa empresa de decoração de mobiliário infantil, em Sintra. Paralelamente, tirei outras formações, de ilustração científica no Oceanário de Lisboa, de desenho arqueológico, entre outras. Em 2010 tornei-me trabalhadora independente, e desde então tenho me dedicado à realização de trabalho pessoal (pintura de autor) e obras de encomenda (retratos, ilustração…), com exposições regulares, e essencialmente, com uma situação ou outra pontual, como formadora, júri de concursos, etc. Continuamente a apostar na formação, entre 2007 e 2019 com o intuito de melhorar os meus conhecimentos, investi em algumas formações de pintura académica de retrato, em workshops no Atelier de Arte Realista do Porto, na Barcelona Academy of Art e Galeria Roja em Espanha, e no Florence Art Studio, em Itália. O gosto pela arte, mais concretamente pela materialização da imagem através da pintura, tem estado sempre presente, com maior ou menor força, ao sabor das vicissitudes da vida.


– Leia a entrevista completa na edição em papel

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