O passadiço do Agroal foi inaugurado, no dia 20 de junho, feriado municipal, no ano, em que se celebrou os 30 anos de elevação de Ourém a cidade. Com uma hora de atraso sobre a hora marcada, chegou o presidente da câmara e a presidente da CCR do Centro – Isabel Damasceno, e que juntamente com mais autarcas, se cortou a fita inaugural de um passadiço que começa 780 metros acima do Agroal, para o Lado de Porto Velho, junto do centro Interpretativo do Agroal Selvagem, um magnifico edifício construído há uns anos e onde há espaço de estacionamento, para 100 viaturas, em total segurança.
Aqui os veraneantes, podem e devem deixar as suas viaturas, em total segurança e fazer o agora inaugurado passadiço, que se desenrola paralelo ao rio Nabão e numa zona de grande beleza e a uma quota que jamais cheia alguma vai levar as tábuas até Tomar. Cerca de 120 convidados fizeram este percurso neste dia.
O Agroal dos dias de hoje, nada tem a ver com o Agroal de outros tempos em que a salubridade e falta de condições, era o mote de uma praia fluvial, com uma carga pejorativa tão forte, mas que ganhou fama pelas suas águas que se dizem “milagrosas”.
Hoje pode-se dizer que o Agroal (a antiga praia dos tesos ou dos emigrantes) é um dos pontos turísticos de relevo na região Centro de Portugal que contabilizou no ano de 2020 (ano da pandemia em que as entradas passaram a ser controladas) mais de 100 mil pessoas, a qualidade da água, principal afluente do Nabão está garantida e a bandeira azul atribuída pelo 5.º ano consecutivo isso garante.
Pena que neste ponto em que o rio divide dois concelhos, do lado de Tomar, na freguesia da Sabacheira, se continue a assistir à falta de investimentos ou candidaturas conjuntas que possam vir a ter mais fundos europeus para dar à praia fluvial ainda mais e melhores condições. Olhar um lado e outro do rio, dá a clara sensação que estamos numa fronteira entre países distintos e isso nada contribui para a valorização do turismo.