Ivo Santos sucede… a Ivo Santos na presidência do Sp. Tomar. É o quarto mandato na liderança do emblema tomarense.
A eleição dos corpos sociais, para o biénio 2021-23, realizou-se ao início da noite de hoje, sexta feira, na sede do clube (cave do Pavilhão Jácome Ratton).
A única lista concorrente às eleições, liderada por Ivo Santos, mereceu a votação unânime dos cerca de 25 sócios presentes na assembleia.
No entanto, por motivos familiares, o presidente não esteve nesta assembleia geral extraordinária, tendo, por isso, a apresentação sido feita pelo vice-presidente, Ricardo Cardoso.
Hugo Costa e Carlos Tomaz também continuam como presidentes da Mesa da Assembleia Geral e do Conselho Fiscal, respetivamente.
Os elementos (dos três órgãos sociais) que estavam presentes, por sugestão de Hugo Costa, tomaram posse no final da reunião.
Como estava previsto, antes das eleições realizou-se uma assembleia geral para apresentação e votação das contas do ano de 2020.
Carlos Tomaz leu o habitual parecer do Conselho Fiscal. O documento salienta que “a imposição de um conjunto de medidas de contenção à pandemia teve consequências a todos os níveis” e que, concretamente nas “atividades desportivas, o impacto foi brutal”.
Explica que “as limitações impostas à realização de atividades desportivas com a participação de público e de outros eventos sociais de promoção do convívio”, “além de outros efeitos colaterais, representaram uma dramática diminuição num conjunto de receitas”, que, recorda, constituem “a base da sobrevivência de clubes como o nosso”.
Lembra também que, apesar deste cenário “de dificuldades acrescidas”, “entendeu a direção do nosso clube manter o rumo traçado em termos de objetivos desportivos, nomeadamente no investimento que tem feito na secção de hóquei sénior”.
Por isso, realça que, em 2020, “o clube apresenta um aumento de gastos operacionais de 26.269,45 euros, valor que se deve essencialmente ao acréscimo de investimento na equipe de hóquei sénior”.
Considera, por fim, que o “resultado líquido negativo no exercício de 7.053,04 euros” (em 2019, o resultado tinha sido positivo: 1.888,73 euros), “apesar de não ser aconselhável, se justifica até pelos brilhantes resultados desportivos”, “os quais são indissociáveis de investimento”.
Em conclusão, o Conselho Fiscal deu parecer favorável à aprovação das contas. E os sócios presentes também entenderam assim, aprovando os números de 2020 por unanimidade.
Novos órgãos sociais (2021/23)
Assembleia Geral: presidente – Hugo Costa; vice-presidente – António Carvalho; segretário – Artur Damásio; suplente – António Costa Marques.
Direção: presidente – Ivo Querido Santos; vice-presidente – Ricardo Cardoso; secretário – Cidália Guia; tesoureiro – José Maria Pereira; vogais – Fernando Lopes, Francisco Madureira, João Miguel Cotrim, José Pêgas, Manuel Vitorino, Marco Durão e Pedro Tavares; suplentes – Carlos Piedade Silva e João Flores.
Conselho Fiscal: presidente – Carlos Tomaz; secretário – Miguel Cristóvão; relator – Paulo Bragança; suplente – Gonçalo Jácome.