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Novo single do músico Pedro Dyonysyo “O Ladrão” quer passar mensagem de combate às barreiras sociais

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Elsa Ribeiro Gonçalves
Nasceu em Tomar em 1976. Licenciada em Jornalismo pela Escola Superior de Comunicação Social do IP Lisboa. É jornalista desde 2005, sempre na imprensa regional. Mãe de uma menina, a escrita e as viagens são as suas outras grandes paixões.

Pedro Dyonysyo, músico do Entroncamento, esteve nos estúdios da Rádio e Jornal “Cidade de Tomar”, acompanhado pelo violinista Ricardo Esteves, para nos falar do seu novo single e videoclip “O Ladrão” lançado a 18 de julho. A canção foi gravada no início do ano no estúdio de Rui Veloso – Estúdio Vale de Lobos – contou com a captação e mistura de Nuno Simões, produção de Pedro Dyonysyo e coprodução de Nani Teixeira. A bateria foi tocada por Telmo Lourenço, piano por Luís Lourenço, acordeão por Miguel Carreira, violoncelo por Marina Santos, violino por Ricardo Esteves, bandolim e guitarra portuguesa por Hélder Pestana, guitarra elétrica por Bruno Lopes, guitarra acústica e voz por Pedro Dyonysyo.  “Não deixem para amanhã o que podem fazer hoje” é a mensagem que passa no sentido de se combaterem as barreiras sociais que nos impedem de sonhar.

Jornal/Rádio Cidade de Tomar- Como é que surge esta nova música e videoclip? A pandemia não parou o sonho…
Pedro Dionisio – Neste caso em particular, este trabalho começou a ser desenhado em setembro/ outubro quando decidimos levar este tema a uma Gala ao Casino do Estoril. Tratou-se de uma gala solidária feita para os bombeiros do Estoril. Achamos interessante levar um tema novo. Este andava na calha e foi um dos temas que nós levamos e estreamos lá. Na altura tivemos logo uma boa recetividade. Nessa gala estava lá o Rui Veloso, que nos nos elogiou o tema e que nos deu força e acabamos até por ir gravar este tema no estúdio dele em Vale de Lobos…

O tema que se chama “O Ladrão”. E porque é que se chama o ladrão?
Acho que é preciso ver o videoclipe para perceber que tipo de ladrão é este, porque o nome engana um bocadinho se nós apenas o dissermos assim. Eu penso que, e convido desde já os ouvintes a irem até ao Youtube e escreverem “Dyonysyo” (com três y’s”) e escrever o ladrão. E vão perceber que tipo de ladrão é que é…

Há uma mensagem por detrás?
Exatamente e, neste caso, sobre as barreiras sociais que sempre estiveram e estiveram muito presentes na nossa história. No videoclipe há um menino pobre, há uma menina rica que nunca tiveram coragem para dizer algo um ao outro, mas eu não posso dizer mais se não vou estragar a história.

Têm mesmo que ir ver o videoclipe…
Posso só dizer que o ladrão não é o ladrão que as pessoas estão a pensar, é um ladrão diferente.

Pode revelar um bocadinho do refrão?
O refrão é: “aí quem me dera ser ladrão/ roubar-te um beijo sem perdão”.

A letra é a primeira coisa a surgir ou é a música? No fundo como é que é o processo criativo? Estamos a falar de músicas originais…
Essa é a velha questão. Todos os músicos têm uma forma diferente de criar. Há uns que gostam mais de fazer a letra e depois a composição musical e outros primeiro a composição musical e depois a letra. É o meu caso. Aparece-me sempre primeiro a ideia musical, a melodia e depois então vou estruturar a letra para que caiba nessa melodia.

E esta melodia tem violino por isso é que temos aqui Ricardo Esteves, violinista… Como é que foi o processo criativo da composição musical? Ricardo Esteves – É curioso esse facto porque recordo-me muito bem da forma como nasceu o solo, a introdução da música. É de facto uma orquestra que inicia o tema. E o Pedro apresentou-me a música e começou a tocar a melodia, os acordes… e depois essa parte torna- se interessante. Nós já nos conhecemos desde o projeto de 2008 com temas mais antigos e, por norma, acontece sempre dessa forma… o Pedro assobia algo que lhe vem à mente e eu estou ao lado dele com o violino e vou tentando seguir essa melodia que ele vai assobiando e, obviamente, são feitos os ajustes. A melodia depois nasceu a partir daí.

O videoclip foi produzido por vós e com muitas ajudas…
Pedro Dionisio – Nós não somos nenhuma produtora internacional ou nacional, com dinheiro, então temos de fazer omeletes com poucos ovos. Nessa base, ando sempre no Facebook e as pessoas, felizmente, até gostam de ajudar.

  • Leia a entrevista completa que já está nas bancas

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