Empresa tomarense instala a primeira Central Solar da Força Aérea para autoconsumo

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O ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho (E), e o ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes (C-D), durante a inauguração do Parque Solar Fotovoltaico da Base Aérea n.º 5 (BA5), em Monte Real, Leiria, 04 de agosto de 2020. Esta infraestrutura, ligada à rede de energia elétrica da unidade, é composta por 540 painéis de 370 W, instalados numa área de 3.000 m2, e tem como objetivo reforçar a sustentabilidade ambiental desta unidade da Força Aérea Portuguesa. PAULO CUNHA /LUSA

A empresa tomarense TemplarLuz localizada em Santa Catarina – Venda Nova – foi a escolhida para instalar a primeira central da força Aérea na BA 5 (Monte Real) para autoconsumo. Luís Eduardo Lopes, administrador na empresa TemplarLuz, formado em Eng. Eletrotécnica e Computadores pelo Instituto Politécnico de Tomar, refere que acompanharam o processo desde o seu início. “Fomos nós que estudámos os consumos da base há uns anos e fizemos estudos para incentivar o Estado Maior a fazer o investimento que acabou agora anos mais tarde por se concretizar. Por coincidência, foi a TemplarLuz que acabou por ganhar o concurso”, disse.

Esta infraestrutura, situada na Serra do Porto de Urso, está ligada à rede de energia elétrica do complexo local da FAP. É composta por 540 painéis de 370 Watt implantados numa área de 3.000 metros quadrados com o objetivo de “reforçar a sustentabilidade ambiental dessa unidade militar.

O ministro do Ambiente e da Ação Climática e o seu homólogo da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, inauguraram o Parque Solar da BA5, em Monte Real. No dia da inauguração, João Pedro Matos Fernandes, enalteceu a aposta da Força Aérea Portuguesa (FAP) na energia fotovoltaica, defendendo que o país deve aumentar a sua produção de eletricidade de origem solar.

Questionado sobre a entrada em funcionamento do Parque Solar Fotovoltaico da Base Aérea 5 (BA5), no concelho de Leiria, João Pedro Matos Fernandes reconheceu que, “apesar de Portugal ter tantas horas de sol”, a obtenção de energia a partir desta fonte “é ainda a mais incipiente” no país.

Contudo, sublinhou, “é mesmo nessa que nós mais devemos crescer para produzir eletricidade a partir de fontes renováveis”, defendeu.

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