O grupo de escultores/ceramistas que se identifica como “Convergências”, conhecido pela exposição “Sítios do Barro”, apresentou, através de uma associação, uma candidatura à DGArtes para a realização, em formato de residência artística, de dez peças escultóricas em cerâmica de grande formato por dez artistas, através do uso das técnicas tradicionais do fabrico de talhas (vasilha de grande bojo para guardar vinho), candidatura que foi aprovada pois, o seu objetivo é promover a integração do conhecimento tradicional, na produção plástica contemporânea e dar a conhecer as possibilidades de inovação plástica dentro da tecnologia da cerâmica, trazendo para primeiro plano a cerâmica contemporânea de autor, de grande formato.
A residência artística teve início, no passado dia 8 de junho, na Casa das Talhas, em Asseiceira, propriedade de José Miguel, onde o “Cidade de Tomar” esteve presente e falou com os escultores/ceramistas presentes nesta primeira fase.
Segundo o arquiteto António Diogo Rosa, “este grupo de amigos expôs em Tomar várias vezes nos Sítios do Barro I, II e III, quase há cerca de sete anos e, com isto, lançámos o desafio para que cada um fizesse uma peça de grande dimensão para uma exposição. No entanto, chegámos à conclusão de que esta ideia iria custar muito, desde a logística, ao transporte das peças, a cozedura, era incomportável para nós”, salienta. Antes da candidatura à DGArtes, o projeto foi apresentado à câmara que “gostou muito e disseram que o apoiavam. Mas da nossa parte haveria muito a pagar, muito barro, muito trabalho, lenha… e alguém teve a ideia de apresentar a candidatura porque a DGArtes tinha aberto essa possibilidade”, refere Diogo Rosa.(…)
Notícia completa na edição impressa de 14 de junho.