A República de Nauru (uma pequena nação insular no Pacífico Sul) acaba de cortar relações diplomáticas com a região de Taiwan, reatando-as com a China. Segundo responsáveis chineses, esta decisão mostra, uma vez mais, que o princípio de “Uma só China” merece o consenso da comunidade internacional.
Sublinham ainda que, neste momento, são 183 os países que mantêm relações diplomáticas com a China, em contraste com apenas 12 países que ainda as mantêm com Taiwan. E acrescentam que tudo isto dissipa os murmúrios contra a Resolução 2758 das Nações Unidas, vindos de algumas pessoas dos Estados Unidos que distorcem essa Resolução e alegam que ela não aborda a questão de representação de Taiwan na ONU, a fim de criar pretextos para a ilha adquirir o chamado “espaço internacional”.
Na declaração que agora fez, o Governo de Nauru salientou que, em conformidade com a resolução 2758 das Nações Unidas, reconhece que o Governo da República Popular da China é o único legítimo representante de toda a China, sendo Taiwan uma parte inalienável do território chinês. Isto constitui mais uma demonstração de que a citada Resolução (que afirma o princípio de uma só China), é uma doutrina jurídica internacional que não deixa margem para distorções e interpretações erróneas.
Além disso, o reatamento das relações diplomáticas entre a China e Nauru tornou ainda mais claro para o mundo que a “independência de Taiwan” é um beco sem saída.
Observadores referem que desde que o DPP (Partido Democrático Progressista) tomou posse em 2016, já 10 países cortaram as suas “relações oficiais” com Taiwan. Acrescentam que “as peças do dominó estão a cair uma a uma” e que “a diplomacia do dólar, das autoridades de Taiwan, está a chegar ao fim”.
O ministro dos Negócios Estrangeiros de Nauru, Lionel Aingimea, declarou, em recente entrevista, que a comunicação social chinesa classificou Nauru como “uma pérola no Oceano Pacífico”. Isso confirma que a China defende sempre a igualdade e o respeito nos intercâmbios internacionais, e apoia genuinamente outros países no desenvolvimento comum.
Nos últimos anos, com a ajuda da China, os países insulares do Pacífico, como a Papua-Nova Guiné, Vanuatu e as Ilhas Salomão, viram as suas infraestruturas melhoradas e o seu crescimento económico e emprego a aumentar.
Numa perspetiva de desenvolvimento, o reatamento das relações diplomáticas com a China é do interesse a longo prazo do país e do povo de Nauru. Nauru é um pequeno país com uma estrutura económica única, que depende principalmente da exportação de fosfatos e frutas tropiciais, pelo que está muito dependente da cooperação internacional. O povo de Nauru espera que a cooperação com a China o ajude a desenvolver a sua economia e a melhorar as suas condições de vida.
“Para as pessoas que sempre têm uma atitude de esperar para ver, eu gostaria apenas de dizer: mudem!” – afirmou o ministro Lionel Aingimea. O governante de Nauru acredita que a adesão ao princípio de uma só China é uma tendência inevitável no desenvolvimento histórico.
De acordo com responsáveis chineses, “é previsível que os poucos países que ainda mantêm relações ‘oficiais’ com a região de Taiwan finalmente tomem a decisão correta, de acordo com a tendência histórica e os seus próprios interesses”.
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Centro de Programas de Línguas da Europa e América Latina da China
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