Anabela Freitas, presidente da Câmara de Tomar na última década e líder da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT) tomou posse como vice-presidente da Turismo do Centro de Portugal, na manhã de sexta-feira, 1 de setembro, numa cerimónia que decorreu no Convento São Francisco, em Coimbra, que reuniu mais de duas centenas de personalidades, entre as quais o Secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços. Em entrevista ao nosso jornal, minutos após tomar posse nas suas novas funções, confirmou que vai usar da sua experiência como autarca e antiga deputada na assembleia da República para fortalecer ainda mais a promoção do turismo regional.
CT – Qual é o sentimento que a invade, no momento em que assume estas novas funções?
AF – É um sentimento misto. É um sentimento de dever cumprido daquilo que são as funções na câmara e na comunidade intermunicipal e de alguma expectativa e força para trabalhar a partir de 1 de outubro, que aí é que estarei a 100% na Turismo do Centro.
Ter uma ex-autarca de Tomar na Turismo do Centro vai ser benéfico para a região?
Eu já pertencia à comissão executiva, sem funções executivas e, portanto, Tomar, tem um conjunto de recursos – alguns deles que já estão transformados em produtos turísticos e que estão maduros como, por exemplo, o Património da Humanidade e a Rede de Judiarias. Estamos a promover um novo produto – que aliás assinamos o protocolo na BTL de 2023 – que é a Rota Nacional Templária, Tomar tem esse recurso só que ainda não está transformado em produto. Portanto, indo agora para a Turismo do Centro – e a Entidade Regional tem sido uma das entidades subscritoras deste protocolo – dar-se-á aqui uma nova dinâmica a este produto, que para nós tomarenses é importante. Depois temos um outro produto que começou a ser trabalhado e tem tido alguns avanços e recuos, que é o Turismo militar. Recordo que a sede da associação de Turismo Militar está em Tomar. E, portanto, há aqui um conjunto de recursos que Tomar tem, e que espero que agora estando na entidade regional, possa transformá-los em produtos. O que será sempre benéfico para a economia local e para Tomar.
– Leia a entrevista completa na edição que já está nas bancas