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JI/EB da Pedreira: a vivência de uma escola na aldeia 

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Ana Isabel Felício
Ana Isabel Felício
Comecei a trabalhar no Jornal Cidade de Tomar em 1999. Já lá vão uns anitos. Depois de sair da Universidade e de todas as dúvidas e dificuldades que surgem, foi-se construindo um caminho de experiência, com muitas situações, muitas pessoas, muitas aventuras e, claro, muito trabalho. Ao fim de todos estes anos, apesar de todos os percalços que a vida nos vai dando, cá estou, todos os dias a fazer o meu trabalho o melhor que sei, aprendendo com os que me rodeiam e também ensinando alguma coisa.

Hotel de insetos, horta vertical, floresta mágica, aulas ao ar livre… estes são alguns dos ambientes com os quais os alunos da JI/EB da Pedreira convivem diariamente. Esta é uma escola da aldeia, uma escola que faz parte da comunidade e que a comunidade faz parte da escola. O Jornal “Cidade de Tomar” falou com as professoras desta escola, nomeadamente, Silvina Oliveira e Arménia Mortágua, ambas do 1.º ciclo, e Ana Bela Oliveira, educadora do Jardim de Infância, que nos revelaram um pouco sobre a vivência desta escola de aldeia, uma escola que conta com 25 alunos no 1.º ciclo e 12 no Jardim de Infância.

Cidade Tomar (CT) – Há quanto tempo são professoras e há quanto tempo estão nesta escola na Pedreira? Como é trabalhar com estas crianças?

Silvina Oliveira (SO) – Eu sou professora há 40 anos e, durante esse tempo, já passei por várias escolas em diversos concelhos no distrito de Santarém. Comecei a lecionar em Coruche, depois Ourém, Ferreira do Zêzere e Tomar. Aqui, na Pedreira, estou há quatro anos, porque a escola onde estava, em S. Miguel, encerrou. Agora estou com os 3.º e 4.º anos, uma faixa etária em que os alunos já conseguem acompanhar o ritmo e, por isso, é muito desafiante. O meu grupo sempre foi muito curioso e agora ainda mais, pedem constantemente coisas novas. Ainda, recentemente, a propósito do centenário de José Saramago, fizemos vários trabalhos e eles envolveram-se bastante, até à hora do almoço pediam para ir acabar os trabalhos. Todos os dias, o primeiro tempo, durante 30 a 35 minutos, é um tempo dedicado à leitura de um livro que eles trazem de casa e eu também tenho o meu. A par da leitura, há a música, mas isso é praticamente durante todo o dia, quase todos os dias trabalhamos ao som de música.

Arménia Mortágua (AM) – Eu sou professora há 33 anos, comecei no distrito de Leiria, no concelho de Alvaiázere, e estou na Pedreira há três anos, de momento com os alunos do 1.º e 2.º anos. São alunos mais pequenos, mais traquinas, mas é gratificante, trabalham muito bem e consegue-se atingir os objetivos.

Ana Bela Oliveira (ABO) – Sou educadora há 38 anos, na Pedreira estou há 27, já é a minha segunda casa. Já tenho meninos que apanhei cá os pais, já estou na segunda geração.(…)

Uma entrevista para ler na íntegra na edição impressa de 20 de maio.

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