Filipe Cartaxo é o novo presidente do SCOCS, desde 30 de janeiro de 2022. O “Cidade de Tomar” falou com ele sobre as iniciativas e atividades da coletividade, sobre a aldeia em que está inserido e, como não podia deixar de ser, sobre o Festival Bons Sons que regressa este ano a Cem Soldos, em força.
Cidade Tomar – O Filipe Cartaxo é o novo presidente, mas esta é uma casa que conhece muito bem?
Filipe Cartaxo – Sim, eu vivo ao lado da associação e, quando era pequeno, os meus primos faziam parte da associação, aliás estão lá desde quase a sua fundação, há 30 anos, e já o pai, portanto, o meu tio, o Manuel Cartaxo, foi presidente da mesma. Eu sempre gostei daquela vivência, dos barulhos de montar a festa. Quando os Bons Sons começaram tinha eu dez anos. Sempre gostei de ir para a associação e estar envolvido. Tanto que, em 2013/2014 fui convidado a entrar na direção, mas considerei que não estava preparado e, na data, o Miguel quis avançar e fez muito bem, eu preferi ficar na retaguarda.
– Que atividades destaca do SCOCS?
– Desde a sua fundação, em 1981, há a destacar, a nível desportivo, o atletismo, o futsal, judo, yoga, halterofilismo, ginástica de manutenção, mas a que se destaca mais é o judo com 60/70 atletas por ano e sempre a entrar miúdos novos. O halterofilismo também tem vindo a crescer há cerca de quatro/cinco anos. A nível cultural, temos a Mostra de Teatro, que já vai para a 26.ª edição e é uma das marcas mais antigas e este ano vai acontecer entre 13 e 29 de maio. Durante a pandemia, não parámos, fizemos foi esta mostra de uma forma diferente. Para além disso, temos os fados, os arraiais, a Festa do Vinho, bailes dos anos 20, torneio de matraquilhos, que fizemos em fevereiro e teve um grande impacto. Depois há vários projetos aos quais estamos ligados como o da Escola-Aldeia, ligado à área social e que tem tido muito sucesso, com alunos até de outras aldeias e já tivemos até alunos de Ferreira do Zêzere em Cem Soldos.
– O que destaca neste projeto?
– O objetivo é tentar usufruir da aldeia o mais possível. Além do que se faz na sala de aula, permite experienciar o que se faz na aldeia, por exemplo fazer os bolinhos dos Santos, visitar a serralharia da aldeia, ou seja, experienciar tudo o que faz parte da aldeia. As crianças vão passando pela aldeia e interagem com os moradores, o que dá vida à aldeia. Depois temos o projeto Lar-Aldeia, onde já temos algumas coisas implementadas, por exemplo, as refeições take-away. Pretendemos também fazer um documentário com as pessoas mais idosas e workshops com as crianças, por exemplo ao nível da costura. (…)
Ana Isabel Felício
Elsa Lourenço
Entrevista para ler na íntegra na edição impressa de 15 de abril.