Salvador Franco tem 10 anos e já escreveu dois livros, o primeiro para homenagear a mãe que faleceu, depois veio o segundo e já tem um terceiro escrito. Todos os livros têm como objetivo ajudar alguém que, pelas circunstâncias da vida, precise. O Jornal/Rádio “Cidade de Tomar” falou com o Salvador e com o seu principal fã, o pai, Hélio Franco.
Cidade Tomar – Quem o Salvador Franco?
Salvador Franco – Tenho 10 anos, ando no 5.º ano e escrevi dois livros, “O Peixinho Chico” e “A Princesa Ana e o Cavaleiro Miguel”.
– E como é que surgiu o primeiro livro?
– Surgiu porque a minha mãe teve cancro e morreu e eu quis escrever o livro para a homenagear, para ela se sentir bem. Com esse livro, a maior parte do dinheiro foi para a Operação Nariz Vermelho, uma organização voluntária que conheci através da minha mãe. A minha estava internada e os palhaços vieram brincar comigo. Aí percebi que eles não animavam só as crianças internadas, mas também os adultos e acompanhantes.
– Então e de que fala o primeiro livro, “O Peixinho Chico”? E quem te inspirou para esta história?
– É um peixe que está num aquário. Primeiro são oito peixes, depois passam a nove, mas o Chico é diferente, é vermelho e pequenino e os outros são azuis e grandes. O Chico sofre de bullying até que aparece um peixe maior e preto que se torna seu amigo. A inspiração veio de uma pessoa. Em Ferreira do Zêzere há um café, onde costumo ir, e onde o dono se chama Chico. Depois, escolhi a personagem do peixe porque sempre gostei do mar e uma das profissões que gostava de ser era biólogo marinho ou mergulhador.
– E com este livro, quanto é que conseguiste para a Operação Nariz Vermelho?
– Consegui 2044 euros, eles não têm ajuda e, por isso, eu quis ajudá-los.
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Ana Isbel Felício/Elsa Lourenço
Uma entrevista para ler na íntegra na edição impressa de 3 de dezembro.