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Salvador Franco: o menino que gosta de escrever e de ajudar os outros

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Ana Isabel Felício
Ana Isabel Felício
Comecei a trabalhar no Jornal Cidade de Tomar em 1999. Já lá vão uns anitos. Depois de sair da Universidade e de todas as dúvidas e dificuldades que surgem, foi-se construindo um caminho de experiência, com muitas situações, muitas pessoas, muitas aventuras e, claro, muito trabalho. Ao fim de todos estes anos, apesar de todos os percalços que a vida nos vai dando, cá estou, todos os dias a fazer o meu trabalho o melhor que sei, aprendendo com os que me rodeiam e também ensinando alguma coisa.

Salvador Franco tem 10 anos e já escreveu dois livros, o primeiro para homenagear a mãe que faleceu, depois veio o segundo e já tem um terceiro escrito. Todos os livros têm como objetivo ajudar alguém que, pelas circunstâncias da vida, precise. O Jornal/Rádio “Cidade de Tomar” falou com o Salvador e com o seu principal fã, o pai, Hélio Franco.

Cidade Tomar – Quem o Salvador Franco?

Salvador Franco – Tenho 10 anos, ando no 5.º ano e escrevi dois livros, “O Peixinho Chico” e “A Princesa Ana e o Cavaleiro Miguel”.

– E como é que surgiu o primeiro livro?

Surgiu porque a minha mãe teve cancro e morreu e eu quis escrever o livro para a homenagear, para ela se sentir bem. Com esse livro, a maior parte do dinheiro foi para a Operação Nariz Vermelho, uma organização voluntária que conheci através da minha mãe. A minha estava internada e os palhaços vieram brincar comigo. Aí percebi que eles não animavam só as crianças internadas, mas também os adultos e acompanhantes.

Com o pai, Hélio Franco

– Então e de que fala o primeiro livro, “O Peixinho Chico”? E quem te inspirou para esta história?

É um peixe que está num aquário. Primeiro são oito peixes, depois passam a nove, mas o Chico é diferente, é vermelho e pequenino e os outros são azuis e grandes. O Chico sofre de bullying até que aparece um peixe maior e preto que se torna seu amigo. A inspiração veio de uma pessoa. Em Ferreira do Zêzere há um café, onde costumo ir, e onde o dono se chama Chico. Depois, escolhi a personagem do peixe porque sempre gostei do mar e uma das profissões que gostava de ser era biólogo marinho ou mergulhador.

– E com este livro, quanto é que conseguiste para a Operação Nariz Vermelho?

Consegui 2044 euros, eles não têm ajuda e, por isso, eu quis ajudá-los.

(…)

Ana Isbel Felício/Elsa Lourenço

Uma entrevista para ler na íntegra na edição impressa de 3 de dezembro.

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