Na sequência de reuniões com o AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal), vai instalar-se, em Tomar, a empresa Air Liquide – Multinacional, segundo avançou a presidente da câmara, Anabela Freitas, na reunião do executivo, na segunda feira. Segundo a mesma, a multinacional vai abrir em Tomar serviços administrativos de suporte às operações do Médio Oriente e da Ásia. Numa primeira fase vão estar a trabalhar em edifícios provisórios enquanto a equipa de arquitetos da empresa desenvolve o projeto para instalações definitivas no concelho, que dará entrada na câmara para licenciamento. A empresa pretende criar 150 postos de trabalho, 50 destes até ao final do corrente ano e os restantes 100 no decurso no próximo ano. O “Cidade de Tomar” falou com a presidente da câmara, Anabela Freitas, a fim de saber como surgiu o interesse desta empresa em instalar-se em Tomar e quais as expetativas para o concelho com a instalação da mesma.
Cidade Tomar – Como surgiu o interesse da Air Liquide se instalar em Tomar?
Anabela Freitas – A Air Liquide Europe Business Services (ALEBS), Unipessoal, Lda. chegou ao contato com Tomar através da AICEP. Recordo que o município se encontra registado na plataforma de captação de investimento do AICEP. Com a pandemia, muitas empresas aderiram ao teletrabalho, caso da Air Liquide e com toda essa experiência de afastamento da rotina caótica do dia a dia, decidiram, nesta fase de expansão da parte financeira e administrativa da empresa, alocar uma sucursal fora da grande Lisboa, onde está instalada a sede. A escolha estava entre Tomar e um conjunto de outras cidades da região centro. Tomar foi o município que mais rapidamente respondeu, sugerindo e acompanhando as visitas às possíveis instalações, de modo a dar cumprimento às necessidades e requisitos apontados pela empresa. O Instituto Politécnico de Tomar (IPT) teve também um importante papel nesta decisão.
– Que áreas irá desenvolver em Tomar?
– Área administrativa e financeira da empresa, trabalhando para todo o Médio Oriente.
– Onde vai ficar instalada para já e onde pretende construir um edifício próprio no futuro?
– Ainda não podemos tornar público. O que podemos adiantar é que a empresa vai numa primeira fase para um espaço provisório que necessita de pequenas adaptações, enquanto procede à reabilitação do espaço, que será definitivo, já escolhido pela empresa. Não se tratará de uma construção de raíz, mas sim reabilitação de um espaço já existente. (…)
Uma notícia desenvolvida na edição impressa de 23 de julho.