Esta semana, a entrevista é com o candidato do Bloco de Esquerda à Câmara de Tomar, Luís Santos.
Cidade Tomar – É de novo o candidato do Bloco de Esquerda (BE) à Câmara de Tomar. A experiência de há quatro anos foi positiva?
Luís Santos – A experiência de há quatro anos foi realmente gratificante e permitiu-me conhecer pessoas maravilhosas, que me ensinaram muito e me fizeram ver que a cidade está mal. Tenho os meus filhos cá, gostaria que os meus netos também por cá ficassem e, por isso, é preciso mudar a cidade no sentido autárquico.
– A equipa já está formada? Vai contar com pessoas que participaram há quatro anos? Quais as expetativas?
– A equipa está formada e muitos que estiveram comigo há quatro anos vão continuar. Não posso adiantar mais. Há quatro anos havia a expetativa de eleger um vereador e este ano também há essa expetativa, assim como eleger mais deputados municipais e mais eleitos nas assembleias de freguesia. Há quatro anos, com um pouco mais de votação, talvez chegássemos mais longe, mas os independentes não concorreram, mas contribuíram para fazer uma divisão de votos. Às vezes, mais candidatos beneficiam os partidos maiores. Mas, como já disse, foi uma boa experiência que nos permitiu ter uma melhor visão da nossa realidade.
– O Luís Santos foi convidado para cabeça de lista novamente?
– Sim, foi-me proposto continuar num lugar elegível, mas mesmo que não fosse num lugar elegível, queria ajudar a criar um projeto para esta cidade. O projeto apresentado pelo BE há quatros anos continua atual. Têm sido 50 anos de gestão autárquica ora do PS sem D, ora do PS com D…e o que se vê é o despovoamento, a saída de jovens que não têm emprego, os investimentos de fachada deixando para trás, por exemplo, o saneamento, em relação ao qual constata-se que nas zonas rurais está tudo por fazer, por isso, é cada vez mais importante olhar para essas zonas rurais e não apenas para a cidade. É necessário apostar nas zonas rurais, mesmo para que os jovens possam residir nessas zonas.
Ana Isabel Felício/Elsa Lourenço
Uma entrevista para ler na íntegra na edição impressa de 28 de maio.