Américo Costa é o candidato do Chega à Assembleia Municipal de Tomar. Defensor do ambiente e do rio, esta semana, em entrevista, fala sobre a sua candidatura.
Cidade Tomar – O Américo candidatou-se há quatro anos por outro partido. Como surge esta candidatura pelo Chega?
Américo Costa – A minha luta é sempre pelo ambiente e pelo rio. Posso perder uma batalha, mas não a guerra. Nas últimas eleições em que concorri só me interessava entrar na assembleia municipal, pois se sozinho eu consegui fazer o que já fiz pelo rio e pelo ambiente, estando na assembleia posso fazer muito mais. A poluição no rio Nabão foi falada em todo o lado, na Assembleia da República, por todos os partidos e foi porque eu iniciei tudo isso. Se não fosse eu, não se tinha falado do problema.
– A poluição do rio é algo já com alguns anos…
– Sim, mais intensa há cerca de dez anos. Como sabem, nasci, cresci, vivo junto do rio e tenho lutado por ele, pelo o que o considero ser um dos principais símbolos de Tomar.
– Há quatro anos entrou numa corrida às eleições e não conseguiu o seu objetivo. Será este ano?
– Eu nunca tive ideia de entrar na política, nem em ser presidente de câmara ou vereador. Como disse, o meu desejo sempre foi ser deputado municipal para ter uma voz mais ativa. Há quatro anos fui sondado pelo Partido Movimento da Terra, partido que já tinha uma base em Tomar, mas houve um diferendo com o eurodeputado. Este ano também fui convidado para cabeça de lista, mas devido a esse diferendo, deixei de confiar no partido. Agora sei que fizeram coligação com o CDS-PP depois de eu não aceitar. Há quatro anos concorri pelo Partido Popular Trabalhista (PPT), partido pequeno e não fui eleito. Eu não desisto, mas não presto vassalagem a nenhum partido. Há quatro anos tive um orçamento de cinco euros na campanha, que foram gastos em um simples cartaz que coloquei na loja. Toda a campanha foi feita nas redes sociais.
Ana Isabel Felício/Elsa Lourenço
Uma entrevista para ler na íntegra na edição impressa de 21 de maio. Amanhã nas bancas!