João Henriques deixou o comando técnico da equipa principal do V. Guimarães e foi substituído no cargo por Bino Maçães, que treinava a equipa ‘B’, informou hoje o clube da I Liga portuguesa de futebol, no sítio oficial na internet.
Os adjuntos Luís Morgado, Alberto Carvalho e Mauro Moderno também cessaram funções.
O treinador tomarense – que, nos últimos anos, teve passagens de sucesso por Leixões, Paços de Ferreira e Santa Clara – deixa o clube minhoto após conseguir nove vitórias em 25 jogos oficiais desde que assumiu o comando técnico, em meados de outubro, substituindo Tiago Mendes, que tinha iniciado a temporada.
Tendo assinado pelo V. Guimarães logo após a saída de Tiago Mendes, que tinha deixado o clube por iniciativa própria, João Henriques manteve-se até à 25.ª jornada, não resistindo aos maus resultados, o último dos quais a derrota em casa, ontem, diante do Tondela, por 1-2.
A equipa minhota sofreu no domingo a quarta derrota consecutiva, após perder igualmente com Sporting (1-0), Gil Vicente (4-2) e Sp. Braga (3-0), e é sexta classificada na I Liga.
Depois de ter elevado o Vitória ao quinto lugar do campeonato, com um registo de oito triunfos, três empates e uma derrota entre outubro e o final de janeiro, o técnico não resistiu ao facto de, nos últimos 10 encontros do campeonato, ter somado seis pontos em 30 possíveis, o que ditou a queda dos minhotos para a sexta posição, com 35 pontos, menos nove do que o quinto, o Paços de Ferreira.
A saída de João Henriques do comando da equipa vimaranense é a 14.ª de um treinador na época 2020/21.
Metade dos clubes da I Liga já trocaram de treinador durante esta época. Antes da paragem no calendário para os jogos das seleções, Luís Freire foi rendido por Manuel Machado no Nacional.
E o V. Guimarães passa a integrar a lista de clubes que já trocaram de treinador mais do que uma vez, e na qual se incluem o Moreirense (saídas de Ricardo Soares e César Peixoto), Marítimo (Lito Vidigal e Milton Mendes), Rio Ave (Mário Silva e Pedro Cunha) e Famalicão (João Pedro Sousa e Silas).
Outras ‘chicotadas’ levaram o Gil Vicente a rescindir com Rui Almeida, entrando Ricardo Soares, no Farense Jorge Costa ocupou o lugar de Sérgio Vieira e no Boavista foi Jesualdo Ferreira a ocupar a vaga de Vasco Seabra.
Nesta ‘dança de cadeiras’ na I Liga, Ricardo Soares e Vasco Seabra foram dois dos técnicos ‘chicoteados’, por Moreirense (sexta jornada) e Boavista (nona), respetivamente, mas assumiram ainda no curso da época os destinos do Gil Vicente e do Moreirense.
Com Lusa