Ainda antes de se saberem as medidas anunciadas pelo Governo em relação ao novo período de confinamento geral, na tarde desta quarta-feira, 13 de janeiro, a presidente da Câmara de Tomar, Anabela Freitas, defendeu que este confinamento deve ser “duro” e que todas as escolas deviam encerrar pelo menos nos primeiros 15 dias.
Á margem da conferência de imprensa da apresentação da Presidência da Federação Europeia da Rota Templária, a autarca disse que defende “um confinamento duro e que nos primeiros 15 dias encerra tudo, sendo que ao fim se fará a avaliação e eventualmente abrir o pré-escolar e 1.º ciclo.
“Os números são complicados, são pesados e já se percebeu que foi dado um voto de confiança no Natal mas que as pessoas são irresponsáveis. Acho que é preferível tomar medidas mais duras durante um curto espaço de tempo do que meios confinamentos durante largos meses.
Em relação ao funcionamento dos serviços municipais, a autarca referiu que se o teletrabalho for obrigatório tem que enviar os funcionários para teletrabalho. “Em relação às escolas, estamos em passo de saber o que vai acontecer ou não mas espero que venha o encerramento porque os profissionais de saúde estão esgotados”, disse, sublinhando que a autarquia tem autonomia para o fazer.