A Câmara de Tomar aprovou, com os votos contra do PSD, as Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2021, num valor de cerca de 41 milhões de euros. Devido à pandemia, a reunião extraordinária para discussão e votação do orçamento para 2021, realizou-se por videoconferência, no passado dia 2 de dezembro.
Sobre este orçamento, a vereadora do PSD, Célia Bonet, começou por referir que o mesmo tem uma subida na ordem dos nove por cento “muito por força de algumas empreitadas que não se realizaram e que são transferidas para o ano seguinte”.
Como em outros anos, a vereadora social-democrata referiu que o orçamento “não reflete aquilo que o PSD entende ser prioritário. As prioridades do PS são muito diferentes das nossas”, disse.
Focando alguns pontos, a vereadora Célia Bonet questionou ainda sobre o montante previsto no âmbito da habitação para estudantes, considerando, também, que neste orçamento não é dada a devida relevância à Proteção Civil.
Na sua intervenção, a presidente da câmara, Anabela Freitas, referiu-se ao aumento de cerca de 3,5 milhões de euros no orçamento de 2021 em relação ao de 2020, avançando que este aumento se deve a verbas no que diz respeito à transferência de competências.
Adiantou também que a recuperação da Igreja de São João Baptista, a recuperação do Fórum Romano e reabilitação da Avenida Torres Pinheiro serão investimentos a decorrer em 2021.
No que concerne à habitação, disse que vai ser apresentada a estratégia local para a habitação, que inclui também a questão da habitação para estudantes, aproveitando para dizer que em cima da mesa estão cerca de 30 camas no sentido de aumentar a capacidade para alojamento dos alunos.
Em relação à Proteção Civil, Anabela Freitas disse que, no próximo ano, não está prevista a aquisição de veículos porque os atuais estão em condições, apenas serão adquiridos fardamento e EPI’S para incêndios urbanos, os quais estão incluídos na verba de 163 mil euros.
Anabela Freitas referiu também que a zona do Casal dos Frades e Choromela necessita de uma requalificação importante, estando, por isso, previsto no orçamento a criação de um parque de lazer e a reabilitação daquela zona.
Em relação ao desenvolvimento económico, disse que há falta de lotes na zona industrial para albergar mais empresas e que está prevista, segundo o PDM, uma nova área empresarial em Vale dos Ovos, pelo que é necessário avançar com um plano de pormenor da mesma, para que se possa começar a fornecer lotes.
Afirmou também que está prevista a empreitada de um espaço de co-working dentro do Campus do IPT e frisou que no orçamento foi colocada uma rubrica de meio milhão de euros para fazer face à Covid-19, verba que se não for suficiente, será retirada das verbas de outras rubricas.
Notícia completa na edição impressa de 11 de dezembro.