Foi aprovada, por unanimidade, na reunião extraordinária do executivo, na segunda feira, a contratação de um empréstimo, até três milhões e cem mil euros, destinado à requalificação das vias mais necessitadas no concelho, assim como para a reabilitação urbana.
Refira-se que algumas dessas vias a necessitar de requalificação são, por exemplo, a rua Miguel Ferreira (do jardim-escola João de Deus) e da rua José Tamagnini (no Bairro 1.º de maio). Fora da cidade, destaque para a via de ligação de Olalhas a Ferreira do Zêzere, ainda no troço entre a Nacional 110 e Aboboreiras, para além de intervenções projetadas para a freguesia de São Pedro, nomeadamente a Ponte de Vermoeiros, encerrada à circulação há vários anos. Também a estrada da Sabacheira para o Agroal está na lista, entre outras. No que se refere à reabilitação urbana, o objetivo é avançar com uma intervenção no Casal dos Frades.
Depois da aprovação em reunião de câmara, o processo avança para a assembleia municipal e se o mesmo for aprovado, segue-se a consulta as várias entidades bancárias para apresentar, novamente, os termos na assembleia municipal.
Hugo Cristóvão lembrou que “este é o primeiro empréstimo desta governação e não quisemos alargar muito o valor”, avançando que “no início da nossa governação a capacidade de endividamento da câmara era de 900 mil euros, hoje podemos chegar aos 12 milhões,325 mil euros”. Frisou o autarca que a verba do empréstimo se destina às vias, a obras para as quais não existem outros financiamentos, referindo que algumas são apenas obras de manutenção. Disse ainda que, “no caso de sobrar verba de uma obra, essa verba não pode ser usada noutra obra”.
O vereador Tiago Carrão (PSD) também interveio afirmando que “não é verdade que a capacidade de endividamento no início da vossa governação tenha sido de 900 mil euros, eu consultei o site da câmara e, segundo a prestação de contas de 2013, esse valor era de 4 milhões,464 mil euros. O senhor gosta de falar no passado, mas quando falar, fale com rigor”, disse. Tiago Carrão falou ainda nas eleições autárquicas de 2025, referindo que “será um conjunto de obras para inaugurar”, ao que Hugo Cristóvão respondeu que “nós temos o mau hábito de não inaugurar as obras que fazemos”.