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Com abertura prevista para julho: Hotel República aposta no “luxo de ser português”

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Com abertura prevista para o mês de julho, António Borges, o proprietário do Hotel República, e a responsável pela comunicação, Inês Escudeiro, falaram com o Jornal/Rádio Cidade de Tomar sobre este novo espaço, sobre algumas curiosidades, serviços e a aposta em empresas locais e/ou nacionais na sua construção, assim como a sua equipa, que será composta por pessoas de Tomar ou arredores.

Cidade Tomar – Em que ponto se encontram as obras do Hotel República e em que medida a pandemia atrasou as mesmas?

António Borges (AB) – As obras estão a avançar bem e estamos na fase dos acabamentos. Registaram-se alguns atrasos porque algumas empresas estiveram paradas. Houve momentos em que estiveram bastantes pessoas a trabalhar no interior do edifício e houve necessidade de algumas empresas pararem durante um mês e meio. Alguns setores, em que os técnicos trabalhavam sozinhos, e em zonas distintas do edifício, puderam continuar os trabalhos, e assim, conseguimos recuperar o tempo perdido. Os quartos estão prontos e finalizam-se os pormenores da cozinha, restaurante, lobby e bar. Se tudo correr bem, se estiverem reunidas todas as condições de higiene e segurança necessárias e aconselháveis, tendo em conta o período de pandemia que atravessamos, a abertura acontecerá no início de julho. A nível europeu, pensamos que as fronteiras vão abrir a 1 de julho e, portanto, será uma boa data para o hotel abrir.

– Com que empresas o Hotel República tem trabalhado nesta obra?

AB – A maioria, diríamos, quase a totalidade das empresas intervenientes na obra do hotel estão sediadas no nosso concelho, as restantes em Portugal. O Hotel República será uma unidade de luxo totalmente “made in Portugal”, com uma política ambiental pensada para satisfazer as necessidades dos clientes de forma sustentável. Como curiosidade, posso dizer que as alcatifas dos corredores são produzidas a partir da reciclagem de poliamida, concretamente de redes antigas de pesca. Em relação às empresas tomarenses, podemos destacar três, Guias & Silva – Transformação e Comercialização de Mármores Lda, que está a fazer um trabalho que é um sonho. A nível de serralharia, estamos a trabalhar com a empresa Justino Louro Fernandes & Filhos Lda, bem como os serviços de eletricista pela JMP Eletricidade. Posso assegurar que dentro do hotel não se ouve um ruído do exterior. Na altura do Carnaval testámos o som e não se ouve nada. A nível da pintura, estamos a trabalhar com o Paulo Gomes, Pinturas e Isolamentos. O nosso slogan é o “O luxo de ser português”, um slogan que se baseia no princípio do nosso hotel, por tudo ser produzido/construído por empresas maioritariamente locais e algumas nacionais, para além do serviço de luxo que pretendemos prestar aos nossos clientes.

– Como está o projeto da Joana Vasconcelos para o bar?

AB – Os projetos dos artistas costumam levar algum tempo e a Joana foi a primeira a dizer-me que a demora do projeto pode atrasar a abertura do hotel, pelo que, ao invés do bar, a Joana irá realizar um projeto de decoração para o pátio. Este projeto nesta área não vai condicionar a obra, pois pode ser feito mais tarde e, em princípio, será implementado durante o próximo ano.

– A equipa também já está formada?

AB – Neste momento está praticamente fechada a equipa que fará o arranque deste grande projeto. Tal como toda a política de apoio ao consumo local e regional do hotel, também a equipa é composta por elementos naturais ou residentes em Tomar e arredores, das mais variadas faixas etárias. Estabelecemos igualmente parcerias com o Instituto Politécnico de Tomar e com a Escola Profissional de Tomar para integração de alunos em estágios. Será também feita a contratação de vários elementos via Centro de Emprego e Formação Profissional de Tomar. Ao todo será uma equipa de 20 pessoas (…).

Leia a entrevista completa na edição impressa desta semana.

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