A presidente da Câmara de Tomar, Anabela Freitas, apelou à coesão territorial naquele que foi o discurso mais aplaudido nas cerimónias do 1 de março, decorridas na manhã de domingo, no Cine-Teatro Paraíso, dia em que se assinalaram os 860 anos do início da construção do Castelo Templário. Na sessão extraordinária de assembleia municipal, usaram da palavras os representantes dos partidos neste órgão. “Há algo em comum com as batalhas do passado: a defesa do território. Já, por diversas vezes, me ouviram dizer que temos que trabalhar em rede e abandonar a mentalidade do orgulhosamente sós. Tomar não é uma ilha isolada. Por isso, é importante que as dinâmicas territoriais sejam conjugadas, estejam interligadas e sejam complementares”, disse.
A autarca recordou aos seis eixos estratégicos que se pretendem para Tomar nos próximos 10 anos, aprovados em assembleia municipal: “deve ser central, cultural, criativo, inovador, com qualidade de vida e cosmopolita”. Anabela Freitas lamentou ainda que muitas vezes Tomar seja referenciado por motivos negativos motivados por questões políticas. Referiu-se ainda à posição favorável que tem em relação ao aeroporto de Tancos sublinhando que, enquanto infraestrutura militar, seja mais aproveitado e valorizado para esse fim. Pediu ainda que se pare de denegrir da cidade e concelho, criticas que têm muitas vezes apenas o fim de atingir pessoas. “Nunca ninguém, em lado nenhum, me vai ouvir falar mal de Tomar”, rematou.
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