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“Sustentabilidade não é só ambiente e reciclagem, é sermos eficientes e eficazes”

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Elsa Ribeiro Gonçalves
Nasceu em Tomar em 1976. Licenciada em Jornalismo pela Escola Superior de Comunicação Social do IP Lisboa. É jornalista desde 2005, sempre na imprensa regional. Mãe de uma menina, a escrita e as viagens são as suas outras grandes paixões.

Natural de Tomar, Francisca Shearman de Macedo criou a United to Remake (U2R), em junho de 2021, uma empresa direcionada para o desenvolvimento de projetos de economia circular, com o objectivo, entre outros, de reduzir o desperdício, oferecer aconselhamento e ajudar as empresas a encontrar novas formas de reciclar e transformar, garantindo uma maior sustentabilidade ao planeta no qual todos somos convidados a ter um papel
ativo.


Elsa Ribeiro Gonçalves


Fale-nos um pouco sobre si…
O meu nome é Francisca Shearman de Macedo, tenho 50 anos e sou mãe da Maria Flor e do Manel, com 10 e 7 anos. Sou de Tomar e adoro a minha terra. Desde sempre que valorizo a importância das nossas origens, de preservação dos nossos costumes e, muito especialmente, sempre fui muito sensível a questões de sustentabilidade. Vivo e trabalho em Oeiras e a United to Remake faz parte do Hub de Inovação do Taguspark. Sou Licenciada em Relações Internacionais e toda a
minha experiência profissional foi construída na Banca, inicialmente com funções comerciais e, nos últimos anos, dedicada exclusivamente à área de Responsabilidade Social Corporativa, em Portugal e em Espanha.  Criei recentemente a United to Remake, uma Empresa dedicada/ direcionada para o desenvolvimento de projetos de economia circular.  
 
Descreva um pouco a história da empresa e em que consiste a United to Remake (U2R)?
Faz algum tempo que considero que ainda não existem suficientes empresas e pessoas envolvidas no que considero ser uma prioridade de topo: salvar a terra do desperdício em geral. A constatação do problema levou-me direta para a solução e
o problema é infelizmente muito claro: a taxa de circularidade de matérias primas no mundo é de 8.6% quando o mínimo desejável seria de apenas 17%. Acredito que a maioria das empresas não têm capacidade instalada para se debruçar sobre o tema. O negócio sobrepõe-se sempre e as prioridades nunca são
as ambientais. Acredito que a U2R dá resposta a esta lacuna e ajuda as empresas que ficam com uma equipa que trata do tema de A a Z e está totalmente focada na resolução dos impactos ambientais que a Empresa gera.

Quais são as vossas linhas de negócio?
A United To Remake assume um formato de empresa de consultoria e desenvolveu duas linhas de negócio: a primeira passa pela criação de um portefólio de programas de recolha, logística reversa e reciclagem, patrocinados por empresas conscientes, com a finalidade de viabilizar a recolha e a separação correta de
resíduos e, até mesmo, a sua transformação em novos produtos. Por exemplo, uma empresa que fabrica produtos de beleza deve ter uma preocupação de recolha das suas embalagens vazias e, como tal, desenha com a nossa ajuda um projeto de
logística reversa para garantir que os seus clientes devolvem as embalagens vazias e continuam a recomprar. Com estes resíduos podemos fazer milhares de coisas e voltar a inserir a matéria prima no ciclo de valor; E a segunda pela promoção de produtos de upcycling de parceiros, numa lógica B2C e B2B, através da qual
representamos empresas ou ONG’s que, com a nossa orientação, podem reutilizar os seus próprios resíduos na criação de peças de merchandising ou outras peças de upcycling.

– Leia a entrebista completa na edição que já está nas bancas

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