Da azáfama da campanha eleitoral
Com o aproximar do início formal da campanha eleitoral, quer do acto eleitoral a ter lugar em 12 de Outubro próximo, é grande a azáfama que percorre os Partidos Políticos e as Forças Partidárias que se vão apresentar a votos para conseguirem a governação do nosso Concelho.
Notório é o anúncio de iniciativas que já ocorreram e das que vão acontecer, numa clara demonstração do desejo de ganhar.
Importa, por isso, avivar os eleitores que o desejo de ganhar não deve sê-lo a todo o custo. Importa isso sim, a meu ver e na minha reflexão que vos transmito, que este desejo de ganhar se assente em propostas sólidas e de concreta realização. Como exemplo dou as várias intenções, desde há longos anos apresentadas, de impedir atentados contra o Rio Nabão. E recordo o ano de 1973, em que, numa emissão da RTP de 14 de Dezembro, Luís Filipe Costa nos dava a notícia de um atentado ambiental contra o rio.
Foram ouvidos Fernando Ferreira e Manuel Bento. Ambos, infelizmente, já desaparecidos. Mas, passados 50 e tal anos, que sucedeu? Nada. Promessas, só promessas. Ou seja, querem melhor? São, pois, razões como estas que a Comunidade Tomarense não merece. Razão pela qual, terminando esta nota na tarde de quarta feira, os Partidos e Forças Partidárias devem reflectir e apresentar, com seriedade e serenidade, propostas e projectos realizáveis que permitam melhorar a qualidade da nossa vida e a fixação de gente em Tomar; Tomar no seu todo concelhio. Porque Tomar não é só a Festa dos Tabuleiros. É, felizmente, tendo ela como marco, muito mais.