Há acordo na Assembleia da República, entre o Partido Socialista e Partido Social-Democrata, para a separação da União de Freguesias da Serra e Junceira. Foi a informação que saiu da reunião, no Parlamento, por PS e PSD os líderes das diferentes forças que fazem parte da Assembleia Municipal de Tomar. Presente representantes de todas as forças políticas da Assembleia Municipal de Tomar (exceto do CSD) e três membros do Movimento Independentes do Nordeste, sendo que desses encontros saiu, a certeza dessa desagregação ainda que a votação final seja apenas a 17 de janeiro.
Nessa altura a Junceira pode mandar “lançar os foguetes” como sempre foi a sua aspiração. De registar que Américo Pereira que já foi presidente da Junceira e que agora se pode candidatar a uma ou outra freguesia, sempre separou as duas realidades distintas de duas freguesias e nunca enveredou por “brasão único” uma palermice de algumas juntas, pois entendia que eram duas freguesias agregadas com culturas e história diferentes, o que não aconteceu com algumas freguesias do concelho que foram agregadas a “régua e esquadro” por um ministro de triste memória.
O concelho de Tomar irá passar a ter 12 freguesias e leva que a composição da Assembleia Municipal seja alterada. Esta separação tinha sido rejeitada pela Comissão criada para avaliar este processo, mas a Junta da Serra e Junceira fez, entretanto, chegar o documento que faltava pelo que estão reunidos todos os critérios para que essa desagregação seja uma realidade, depois de um grande trabalho do eleito municipal da CDU, Bruno Graça, que na Assembleia Municipal não deixou que esta separação “morresse na praia”. Foi também decisiva a unanimidade entre a Assembleia Municipal de Tomar, desde logo com a aprovação da moção apresentada pela CDU, que “forçou” a discussão deste assunto dentro de um prazo que possibilitasse à Assembleia da República colocar a Serra e Junceira na lista das freguesias a separar. Presente o deputado Hugo Costa e presidente da Assembleia Municipal de Tomar.
António Freitas