A Comunidade Judaica de Tomar emitiu um comunicado à imprensa a relatar uma situação ocorrida no sábado, dia 19 de outubro, que gerou indignação entre os seus membros. Segundo a comunicação enviada, alguns integrantes da comunidade tentaram aceder à Sinagoga de Tomar, mas foram impedidos por uma funcionária, que alegou que “era proibido realizar cerimónias no local”. A nota, assinada por Pedro Turner, representante da Comunidade Judaica, refere que os membros da comunidade judaica estavam apenas à procura de um espaço para rezar e que não tinham intenção de realizar qualquer cerimónia formal. Disse ainda que, durante o mesmo período, outras pessoas puderam entrar na Sinagoga sem restrições, o que levanta questões sobre a equidade do tratamento.
Município refuta acusações de anti-semitismo
Em resposta ao nosso pedido, para efeitos de contraditório, o Município de Tomar reafirma que “nunca teve, nem tolerará que alguém atue em seu nome com posições anti-semitas ou de discriminação contra qualquer outra religião, povo ou etnia”. Relativamente à utilização dos monumentos e espaços museológicos sob a sua tutela, seja para fins religiosos, cívicos ou culturais, salienta, no entanto, que a solicitação deve ser feita com antecedência aos serviços de Turismo da autarquia.
– Notícia desenvolvida na próxima edição semanal
Comunidade Judaica de Tomar denuncia impedimento de acesso à Sinagoga mas autarquia refuta acusações de discriminação
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