A população de Tomar sabe que as sucessivas chuvadas ou trovoadas trazem sempre associados focos de poluição no rio Nabão, o que vai degradando a qualidade das águas e das margens desta “pérola” natural tomarense.
Aliás, recentemente foi feita a requalificação da ETAR de Seiça, na freguesia da Sabacheira, uma das fontes de contaminação das águas do Nabão, mas continuam por solucionar cerca de 70 Km de emissários de águas residuais e/ou pluviais do concelho de Ourém.
Além disso, há outros focos de poluição (de empresas, lagares, suiniculturas…) disseminados na bacia hidrográfica do Nabão que precisam de ser tratados, provenientes de Tomar e concelhos vizinhos (por ex: Ferreira do Zêzere), os quais requerem um investimento na ordem de 20 milhões de euros.
A este respeito, não existem soluções garantidas e, por isso, cabe perguntar o que fazem as Autarquias, a APA, o ICNF, o SEPNA e a GNR para resolverem o problema, e até quando os tomarenses e os visitantes terão de aguentar as repetidas cargas poluentes no Rio Nabão?
A população precisa de respostas/soluções urgentes!
A Comissão de Utentes do Médio Tejo e de Tomar