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Luís Vieira Baptista expõe no Convento de Cristo num alerta sobre o ambiente e os mares

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O pintor Luís Vieira Baptista esteve, no passado dia 2 de agosto, à conversa com Carlos Gonçalves, no programa Tomarlugar da RCT. O pintor, o cidadão, com uma inspiradora história de vida, o foco nas pessoas, na natureza, na sustentabilidade que deve ser um compromisso de todos, para que possamos continuar a ter condições de vida na Terra, como nos é proposto, através da sua exposição, “Telesma e os Cavaleiros do Mar”, patente na Sala das Cortes, no Convento de Cristo, até 15 de outubro.

– O Luís nasceu em Lisboa na década de 50, como é viver a juventude no final dos anos 60?

Eu tive um percalço à nascença, nasci em casa dos meus pais e nasci com o cordão umbilical à volta do pescoço e tive de ser ressuscitado, posso dizer que levei mais tareia ao nascer do que a maior parte das pessoas. Assim, como já olhei para o outro lado, a minha vida é mais simples, mais tranquila, penso que a morte é capaz de não ser nada de fim, mas de uma mudança. Mas, respondendo à sua pergunta, posso dizer que todos somos fruto de um determinado local, há todo um envolvimento social, o agregado familiar e a genética familiar e, por isso, temos comportamentos inerentes a essa mesma formação. Eu tive sorte de aos seis anos os meus pais levarem-me ao Museu do Prado, em Madrid. Claro que não consigo ter memória do quevi, mas fiquei fascinado com duas ou três obras e ainda me lembro delas. Foi uma experiência que me marcou numa altura em que não imaginava ser pintor, escultor ou outra coisa. Noutro ano, já com o meu irmão, fomos a outros museus, ao Louvre e a museus em Roma, Génova, Paris…o que me deu muito prazer em ver.

– E mais tarde veio a revelar-se…

Uma vez em Leiria, onde tinha família materna, e nas férias ia para casa da minha avó, a casa dela era frente ao castelo e lembro-me de uma senhora tinha um calendário com várias paisagens que eram reproduções de quadros e foi quando me apercebi que a pintura podia transformar-se numa emoção tão grande que fique rendido à ideia de um dia também poder exprimir-me através da pintura e com isso decidi que, fizesse o que fizesse navida, nunca iria atraiçoar este meu desígnio que eu achava que era uma vocação inata.

– E assim foi…

Hoje, com a idade que tenho posso dizer que fui fiel ao meu sonho, todo o meu percurso acaba por ir por aí. Claro que há as contingências da época em que vivemos e que fazem com que a nossa direção não seja uma linha reta, mas fazem-se momentos de pausa e o importante é não perder o foco. A maior riqueza de qualquer pessoa é ser fiel a si própria. Mas ainda não respondi à questão da minha juventude nos anos 60. Sobre isto posso dizer que quando ouvi Beatles pela primeira vez fiquei fascinado. Vivia-se uma altura em que tudo a que tínhamos acesso ouvíamos na rádio. Na data, havia em Lisboa uma estação de rádio de que gostava muito e costumava ouvir o programa “Em Órbitra”, com o Cândido Mota que tinha uma seleção musical fantástica e em que podíamos ouvir um álbum inteiro sem interrupções. Em 1969 ouviam-se músicas do Woodstock sem acesso a imagens e quando ouvi Joe Cocker achei-o um intérprete fantástico e quando vi pela primeira vez uma fotografia sua fiquei admirado, pois nunca pensei que fosse branco, pensei que fosse um africano/americano. (…)

Leia a entrevista na íntegra na edição impressa de 18 de agosto.

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