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Maior parceria económica do Mundo completa um ano com grande êxito

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A Parceria Económica Regional Abrangente (RCEP, na sigla em inglês), considerado o maior acordo de comércio livre do Mundo e o que abrange maior população, completou um ano no passado dia 1 de Janeiro. Um ano em que trouxe grandes oportunidades para as empresas dos países abrangidos.

Recorde-se que a RCEP (Regional Comprehensive Economic Partnership), conta com 15 países membros: os 10 que compõem a ASEAN – Associação das Nações do Sudeste Asiático (Tailândia, Filipinas, Malásia, Singapura, Indonésia, Brunei, Vietname, Myanmar, Laos e Camboja), mais China, Japão, Coreia do Sul, Austrália e Nova Zelândia.

Numa altura em que a economia mundial enfrenta desafios como a contra-globalização e uma recuperação lenta, a RCEP é considerada como “um farol no nevoeiro”, contribuindo para a força da economia global na região da Ásia-Pacífico.

Para a RCEP, a adesão da China foi crucial. Sendo o maior país em desenvolvimento do mundo e a segunda maior economia, a China é responsável por quase 60% do volume económico do RCEP. A China continua a proporcionar novas oportunidades para o mundo com o seu próprio desenvolvimentos e continua a injectar uma forte vitalidade na economia regional e global.

As estatísticas mostram que a economia chinesa ocupa cerca de 60% da RCEP e que 90% das mercadorias entre a China e os países abrangidos têm tarifa zero. Nos primeiros 11 meses de 2022, o valor das transacções entre a China e os parceiros da RCEP chegou a 11.800 mil milhões de yuans, aumentando 7,9% em comparação com o mesmo período do ano anterior. A previsão do Instituto Peterson de Economia Internacional dos Estados Unidos é que, até 2030, a RCEP poderá gerar um crescimento líquido de 519 mil milhões de dólares em exportações para os seus membros.

Na primeira metade de 2022, os exportadores chineses solicitaram 266 mil certificados de origem RCEP, com um valor de 97,9 mil milhões de yuan, e puderam beneficiar de uma redução tarifária de 710 milhões de yuan. Isto deu um forte impulso à China para alcançar um alto nível de abertura ao mundo exterior e construir um novo padrão de desenvolvimento, e também promoveu a integração de cadeias industriais regionais e cadeias de abastecimento.

Para os países da Asean, a RCEP reduziu as tarifas de importações e aumentou as oportunidades de empregos. Nos primeiros dez meses de 2022, o valor das exportações chinesas para a Asean atingiu 798,4 mil milhões de dólares, um aumento de 13,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Prevê-se que até 2035, a taxa de crescimento do PIB da Asean poderá subir 4,47% por causa do impulso da RCEP.

Além disso, o RCEP é também o primeiro acordo de comércio livre que conta com a participação da China, Japão e Coreia do Sul, o que promoveu muito a integração económica da Ásia Oriental. As tarifas de alimentos e bebidas japonesas reduziram de 40% para zero. A empresa sul-coreana de semicondutores SK Hynix anunciou que poderia aumentar o investimento na China para 3,6 mil milhões de dólares nos próximos cinco anos.

O presidente executivo da Câmara Comercial China-Asean, Xu Ningning, disse que é a hora das cooperações entre todas as partes envolvidas e as empresas chinesas devem aproveitar a oportunidade para fazer mais contribuições para o desenvolvimento do país com alta qualidade.

Foto: Mídia chinesa

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