O principal recinto para a prática de futebol de Tomar já é oficialmente Estádio Municipal António Eduardo Fortes (Totói).
Embora a decisão já tivesse sido tomada há alguns meses, a cerimónia de descerramento da placa com o nome do antigo jogador e treinador do U. Tomar aconteceu ao início da tarde de hoje, sábado, com a presença de Hugo Cristóvão, vice-presidente da Câmara de Tomar, e de Hugo Costa, deputado na Assembleia da República e presidente da Assembleia Municipal.
A família de Totói também esteve amplamente representada, nomeadamente pela viúva, Maria de Lurdes (Milu), pelos filhos, Xana, Mimi e Eduardo Fortes, e outros parentes e descendentes.
Manuel José, Bolota, Morado e Dui, antigos colegas de equipa no U. Tomar, assim como muitos amigos, também marcaram presença nesta homenagem.
Totói nasceu em Cabo Verde (no Mindelo, ilha de São Vicente) e faleceu em Tomar, no dia 3 de julho de 2020, aos 81 anos.
Esteve ligado ao (já centenário) U. Tomar e à cidade templária desde 1964. Integrou a equipa que, na época 1967/68, levou o clube tomarense à 1.ª Divisão de futebol.
É, por tudo isso, considerado uma das figuras de referência do desporto em Tomar, tendo recebido a Medalha Municipal de Mérito, Grau Ouro, em 2019, no dia 1 de março (Dia da Cidade.
A cerimónia desta tarde estava integrada no programa do Torneio Internacional António Fortes. Organizado pelos Veteranos do U. Tomar, o torneio visa perpetuar o nome do antigo avançado no seu calendário desportivo.
Além do U. Tomar, participam a equipa francesa Blagnac FC e o Lusitano de Évora, que foi o primeiro clube em que Totói jogou quando chegou a Portugal, em 1961.
No jantar de encerramento, na noite de sábado, será também homenageado Di Paola, treinador argentino que trouxe Totói para o U. Tomar, em 1964, tendo conseguido, nessa época (1964/65), o título de campeão nacional da 3.ª Divisão.
Di Paola veio para Portugal, como jogador, depois de representar a Roma (Itália) e o Leya (Espanha), para jogar no Lusitano de Évora.