Há uns anos a esta parte, o Conselho Técnico Regional do Alto Ribatejo da Federação Portuguesa de Folclore, promoveu, na Praça da República, a recriação de uma romaria de 1900, em que foram convidados todos os ranchos deste concelho de Tomar. Este ano, o evento coincidiu com o Dia Nacional de Folclore Português, que se comemora a 29 de maio e, devido às obras na Igreja de S. João Baptista, o evento foi mudado para junto da Igreja de Santa Maria dos Olivais, já que aí teve lugar a missa, seguido da procissão que percorreu a Rua de Santa Iria, Av.ª Norton de Matos, Rua Manuel de Matos, Av.ª D. Maria II, Rua Professor Andrade, Rua Aquiles Mota Lima e retorno à igreja. Foi pior a emenda que o soneto e, segundo vários responsáveis pelos grupos presentes – Rancho Alviobeira, Carregueiros, Peralva, Pedreira e Minjoelho, tendo faltado os dois ranchos da freguesia da Asseiceira e a razão é simples – os tomarenses não comparecem, nunca marcaram presença em força, mas na Praça da República os turistas e os que vão aos cafés ajudam ao movimento, fazem compras, há negócio e se os ranchos tinham tantos petiscos, bolos, produtos tradicionais confecionados, bolos tradicionais e licores para vender, para fazer algum negócio, após dois anos de paragem forçada.
A vereadora Filipa Fernandes, presente, comungou desta preocupação e referia que o local não está no hábito dos tomarenses de ali terem eventos e sobre a sugestão de alguns membros do rancho que referiram que bem se podia ter feito aqui a missa e procissão, a mesma deveria descer a Ponte Velha, subir a Corredoura e as barraquinhas estarem montadas onde sempre estiveram, na sala de visitas da cidade. Porém, referiu que este local foi escolha da organização e que a câmara aceitava qualquer outra solução.
Foto: José Ribeiro