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U. Tomar adiantou-se… e sonhou até ao último quarto de hora, mas acabou por permitir a reviravolta em Rio Maior!

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Sonho (quase) desfeito! Ao perder em casa do rival Rio Maior, por tangencial 2-1, o U. Tomar comprometeu seriamente as suas hipóteses de conquistar o principal título distrital e, consequentemente, subir às competições nacionais (Campeonato de Portugal) de futebol.

Este encontro dos dois primeiros classificados (com muito público na bancada…) foi antecipado para sábado, 19, devido ao jogo, no mesmo recinto, ao início da noite de domingo, entre o Vilafranquense e o Varzim, para a II Liga.

Apesar de algumas ausências – nomeadamente dos centrais Fábio Vieira (a cumprir castigo) e Espadinha (adoentado) e do avançado Anderson Nascimento (lesionado) -, a equipa de Filipe Pinto entrou fortemente motivada… diante de um adversário que tinha mais três pontos e consentira apenas uma derrota (no terreno do Fazendense) e quatro empates em 22 jornadas!

No entanto, apesar da equipa riomaiorense ter entrado a pressionar, foi o U. Tomar que chegou com mais perigo junto da baliza contrária. Pedro Pires, logo no segundo minuto, numa arrancada pelo lado direito, tentou servir os companheiros… mas um adversário afastou a bola para canto.

A equipa da casa, no minuto 13, ganhou um canto do lado direito: Arnaldo Ferreira surgiu a cabecear para o coração da área e, também de cabeça, Kane finalizou… por cima da baliza defendida por Ivo Cristo.

O jogo estava animado… mas os lances de ataque eram quase sempre anulados pelas defesas contrárias. Pedro Pires, no minuto 24, após cruzamento do lado direito de David Vieira, cabeceou com perigo… por cima da baliza!

Mas, à meia hora, a equipa de Filipe Pinto inaugurou mesmo o marcador: em novo ataque rápido pelo lado direito, Pires colocou a bola à boca da baliza… e, rápido, João Marchão surgiu a encostar para o fundo da baliza.

Estava aberto o marcador… para euforia de toda a equipa unionista e do significativo número de adeptos que viajaram desde a cidade templária.

A tentativa de reação do Rio Maior encontrou pela frente uma defesa tomarense muito atenta e organizada, não permitindo grandes situações de perigo junto da sua baliza até ao apito para o intervalo.

O resultado colocava o U. Tomar no primeiro lugar, em igualdade pontual com o Rio Maior, mas com vantagem no confronto direto.  

Como se esperava, a equipa da casa entrou no segundo tempo com o intuito de pressionar ainda mais o último reduto tomarense. No minuto 54, na sequência de um canto na direita, Filipe Cotovio aliviou para a entrada da área… e Alex Diliberto, de primeira, atirou forte… para grande defesa de Ivo Cristo. Volvidos três minutos, surgiu a primeira contrariedade para os unionistas: o central (adaptado) Henrique Matos teve de sair (dificuldades em respirar) e foi substituído por Wemerson Silva. O costa-marfinense Siaka Bamba transitou para o centro da defesa.

Apesar de mais recuada, a equipa tomarense continuou a chegar para as ‘encomendas’… e, no minuto 74, o treinador Filipe Pinto decidiu refrescar o ataque: Pedro Pires e João Marchão (os dois construtores do golo) saíram de campo e entraram Guilherme Nunes e Chrystian Pedroso.

Contudo, o Rio Maior marcou logo no minuto seguinte (75’): num pontapé de canto, cobrado por Rodrigo Quaresma na direita, Geraldino Barbosa (acabado de entrar) subiu mais alto e, de cabeça, restabeleceu a igualdade no marcador (1-1).

Com novo ânimo, a equipa da casa continuou a empurrar os tomarenses para o seu último reduto… e consumou a reviravolta (2-1) ao minuto 83: numa insistência, à entrada da área, Alex Diliberto tirou um adversário da frente e atirou rasteiro e cruzado… para o fundo da baliza! Um golo que levou ao rubro jogadores e adeptos do Rio Maior… cientes da importância desta vitória no caminho para o título de campeão distrital e para a subida de divisão.

No pouco tempo que restava (cerca de 12 minutos, contando com a compensação), o U. Tomar foi incapaz de criar real perigo para a baliza de José Vieira… e evitar que a equipa rival se distanciasse ainda mais na tabela classificativa.

Vitória justa do Rio Maior, principalmente pelo que mostrou no segundo tempo… impedindo, durante largos períodos, a equipa unionista de sair da sua zona defensiva.

Boa arbitragem.

A equipa unionista sonhou até ao último quarto de hora, mas acabou por permitir a reviravolta no marcador e, com isso, complicou as suas pretensões! No entanto, há que continuar a lutar… e esperar por uma oportunidade, mesmo sabendo que o líder tem agora seis pontos de avanço e ainda vantagem no confronto direto (empate em Tomar, a um golo, na primeira volta), quando faltam apenas oito jornadas para o final da competição.

É também importante garantir o segundo lugar, que continua a dar presença (tal como ao vencedor da Taça do Ribatejo) na Taça de Portugal.

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