A circunstância de se terem registado nove chumbos nas dez candidaturas por parte de instituições e entidades tomarenses ao programa PARES 3.0 (Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais) lançado pelo Governo, gerou uma acesa discussão no executivo camarário, na última reunião do ano.
O assunto foi levado pela vereadora do PSD, Lurdes Ferromau Fernandes, que responsabilizou a autarquia pela não aprovação das mesmas devido à falta de entrega de documentação pela câmara. “Este programa permitia o acesso a financiamento para alargamento de equipamentos sociais. As candidaturas das IPSS e entidades foram apresentadas há precisamente um ano, sendo que este programa era há muito ambicionado pelas entidades pois, através dele, podiam apresentar candidaturas para aumentar as vagas em lar e em outras respostas sociais, financiarem-se, criarem emprego, tendo garantido, simultaneamente, os acordos com a Segurança Social”, começou por referir.
A vereadora do PSD referiu ainda que para este desfecho “desastroso” contribuiu o atraso na aprovação do PDM em sede de Assembleia Municipal, já depois das eleições autárquicas, questionando em seguida, qual a oportunidade das mesmas se recandidatarem ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), num programa de apoio à nova geração de equipamentos e respostas sociais e cujo período de candidatura encerra a 22 de fevereiro, onde volta a ser requisito para as candidaturas apresentarem documentação comprovativa de autorização ou licenciamento pela Câmara Municipal de Tomar relativamente às obras a realizar. Nesse sentido, Lurdes Ferromau Fernandes questionou quando será publicado o PDM em Diário da República e se ainda vai a tempo de permitir que as entidades se candidatem ao PRR.
Uma notícia para ler na íntegra na edição impressa de 7 de janeiro.