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Francisco Sousa representou Portugal no Mundial de Pump Track

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O tomarense Francisco Sousa foi um dos atletas presentes na final do Mundial de Pump Track, que decorreu no Parque das Nações, em Lisboa, no fim de semana de 16 e 17 de outubro.

Sendo a mais nova modalidade reconhecida pela Federação Internacional de Ciclismo (UCI), o pump track consiste em evoluir numa pista de asfalto, composta por uma sucessão de rampas e curvas, permitindo que os atletas progridam apenas com o balanço do corpo e sem praticamente pedalar. Considerada acessível a todos, esta vertente permite a utilização de diferentes tipos de bicicletas.

“Vim para aqui apenas com o objetivo de representar Portugal e acima de tudo divertir-me, independentemente do resultado. E esse objectivo foi sem dúvida cumprido. Quando um amigo da Redbull me lançou o desafio, disse logo que sim apesar da minha pouca experiência neste tipo de competição e de bicicleta. Mas sabia desde logo que com a organização da Redbull e com os pilotos já inscritos seria um evento memorável em que queria participar, e isso confirmou se ao longo do fim de semana. Apesar dos atletas presentes serem de várias modalidades do ciclismo, aqueles que se destacam aqui são claramente os do bmx race por ser aquela que mais se assemelha, mas estou certo que é uma vertente que vai crescer muito nos próximos anos. Para mim, vejo isto como um forte complemento que irei adicionar aos meus treinos futuramente. É sem dúvida uma experiência que quero repetir!, salientou o atleta tomarense.

A qualificação, que se disputou no sábado com cerca de 70 atletas de 25 países, selecionou os melhores de cada setor (masculino e feminino) para disputarem as finais do Campeonato do Mundo de Pump Track, trazendo a emoção à pista do Parque das Nações.

Eddy Clerte (França) confirmou o favoritismo e destronou o campeão do mundo, Tommy Zula (EUA), que acabaria por terminar na quinta posição e não conseguir passar às semi-finais.

O francês mostrou a sua força desde início, liderando todas as eliminatórias até à final. Aí, a disputa foi com o alemão Philip Schaub, que parou o cronómetro nos 28s05. No entanto, Eddy Clerte já havia feito melhor e, uma vez mais, não desiludiu, batendo Schaub com um tempo de 26s92.

Aiko Gommers (Bélgica) esteve sempre entre as duas melhores e lutou até ao final para bater a campeã do mundo, Payton Ridenour (EUA). A corredora americana manteve tempos consistentes, próximos dos 30 segundos. Na final estabeleceu a sua marca nos 30s10, o que não foi suficiente para impedir a belga de conquistar o título mundial, com 29s75.

O melhor corredor português em prova, João Fidalgo, chegou até à ronda que selecionava os 16 melhores corredores. Fidalgo terminou a prova mundial na 30.ª posição, com um tempo de 30s22.

Realce ainda para a participação de Mónica Gaboleiro, a única corredora portuguesa a competir nestes campeonatos do mundo. Concluiu na 33.ª posição, com 42s45.

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