Antiga escola primária de Alqueidão (Olalhas) dá lugar a Museu Virtual sobre as Azenhas

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A antiga escola primária de Alqueidão, na freguesia de Olalhas, em Tomar vai dar lugar ao Museu das Azenhas Virtual, na sequência de uma candidatura à Medida 10.2.1.6 – Renovação de Aldeias do PDR2020 gerida localmente pela ADIRN – Associação do desenvolvimento Integrado do Ribatejo Norte cujo objectivo é dinamizar os territórios rurais.

O projeto deste novo museu encontra-se na fase final de execução e deverá ser inaugurado nos próximos meses. Jorge Rosa, presidente da Junta de Freguesia de Olalhas, referiu que como já
há 10 anos tinham feito a Rota das Águas, “decidiram interligar a Rota das Águas, Património Religioso e as cascatas” sendo que aqui pensaram em desenvolver o Museu Virtual as Azenhas. “Antigamente haviam aqui muitas azenhas, por causa das ribeiras. Os habitantes aproveitavam os recursos da água para fazer a farinha para o pão. Com a subida da albufeira, deixou de se
poder fazer isso”, explicou.


Antes da cedência deste equipamento, através do protocolo com a Câmara de Tomar, já existia a ideia para este Museu, mas sem o apoio comunitário era mais difícil implementá-lo, reconhece o autarca. “A freguesia tem património religioso de excelência e como temos o rio e as cascatas, ficará tudo interligado, podendo ser consultado através de meios informáticos, explicando aos mais novos como funcionavam as azenhas e ainda para dar apoio aos
caminheiros que por ali passam”, explica.


O projeto, no valor de cerca de 60 mil euros e com uma comparticipação de cerca de 49 mil euros, contemplou a pintura da escola, novos tectos, lavagem e substituição do telhado, toda a requalificação do exterior, janelas em alumínio, casas de banho requalificadas e com nova canalização, dois balneários com
chuveiros para peregrinos que necessitem de pernoitar, iluminação LED e equipamento informático. “O apoio que recebemos foi para as obras de reabilitação que tivemos que fazer, mantendo a traça original da escola, mas também para o equipamento que permite o museu virtual”, explica Jorge Rosa, acrescentando que neste momento estão a reunir os conteúdos e peças antigas que possam vir a decorar as paredes da sala do Museu.

  • Notícia desenvolvida na edição impressa que está nas bancas

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