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Hugo Costa: “Temos de encontrar formas de nos aproximar dos cidadãos ou através de assembleias temáticas ou de sessões descentralizadas”

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Ana Isabel Felício
Ana Isabel Felício
Comecei a trabalhar no Jornal Cidade de Tomar em 1999. Já lá vão uns anitos. Depois de sair da Universidade e de todas as dúvidas e dificuldades que surgem, foi-se construindo um caminho de experiência, com muitas situações, muitas pessoas, muitas aventuras e, claro, muito trabalho. Ao fim de todos estes anos, apesar de todos os percalços que a vida nos vai dando, cá estou, todos os dias a fazer o meu trabalho o melhor que sei, aprendendo com os que me rodeiam e também ensinando alguma coisa.

Tal como os candidatos à câmara, vão surgindo os nomes dos candidatos à Assembleia Municipal de Tomar pelos diversos partidos. O Jornal/Rádio Cidade de Tomar falou, esta semana, com o candidato do PS, Hugo Costa, que também é deputado na Assembleia da República e presidente da Federação do PS de Santarém.

Cidade Tomar – Que balanço faz deste mandato da Assembleia Municipal de Tomar?

Hugo Costa – A assembleia municipal é o órgão da democracia por excelência em cada concelho, é o órgão onde mais grupos políticos estão representados e é o órgão de fiscalização da câmara, onde são debatidos os principais documentos. Quero destacar o papel do presidente deste órgão, José Pereira, que de forma excelente tem conduzido este órgão e tem tido a capacidade de criar consensos, sendo o debate parlamentar sempre feito de forma justa e correta. Portanto, o balanço deste mandato é positivo. Foi um mandato em que o PS fez o seu papel, o PSD fez o seu papel de oposição, tal como o BE e a CDU e a câmara fez também o seu papel. Nos últimos tempos, a pandemia foi um desafio para todos.

– Há representantes das forças políticas com menor implantação com pouco tempo para intervirem nas assembleias, chegando-se ao ponto de outros partidos disponibilizarem tempo. É algo que pode mudar?

Tal como na Assembleia da República, o tempo é atribuído consoante a representação parlamentar e o número de deputados. É uma questão que pode ser vista e ser ajustada na questão do regimento. O PS sempre disponibilizou tempo e nunca ninguém deixou de falar por não ter tempo.

– As assembleias temáticas também deixaram de realizar-se e as moções e/ou recomendações ficam-se pelas sessões…

Neste mandato recordo a realização da assembleia temática sobre a educação, as comissões reuniram com alguma frequência até à pandemia, situação que veio condicionar as atividades, mas é de destacar a capacidade da assembleia e do seu presidente em adaptar a realidade às diversas circunstâncias. Posso dizer que a nível da saúde, foi feito um trabalho relevante pela comissão. Quero também lembrar as sessões da assembleia no Dia do Concelho, dia 1 de março, e no 25 de Abril que, precisamente, devido à pandemia, este ano foram diferentes. Estas sessões foram incluídas no regimento com toda a dignidade. Quanto aos documentos analisados (moções/recomendações), são dirigidos ao município. Posso dizer que na Assembleia da República as pessoas estão ali a tempo inteiro com meios e condições que nenhuma assembleia municipal tem. É sempre possível melhorar, pegando em bons exemplos, e melhorando.

Leia esta entrevista na íntegra na edição impressa, hoje nas bancas.

Ana Isabel Felício/Elsa Lourenço

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