Secretário de Estado do Desporto pede “fiscalização da consciência” no regresso gradual à atividade desportiva

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João Paulo Rebelo, secretário de Estado da Juventude e do Desporto, pediu a “fiscalização da consciência” individual no processo de desconfinamento da prática desportiva.

O regresso aos treinos e às competições desportivas está anunciado para modalidades de baixo risco a partir de 5 de abril, numa retoma que se estende até 3 de maio e que vai envolver “cerca de 600 mil atletas federados, 50% dos quais de modalidades coletivas”, notou o governante.

Sem fiscalização especial da parte das autoridades, João Paulo Rebelo deseja que “haja a fiscalização da própria consciência” dos praticantes, que “têm de ser responsáveis”, para “não colocarmos em causa todo o trabalho que coletivamente o país tem feito no controlo desta pandemia”.

No passado sábado, na Batalha, onde inaugurou um complexo de padel e assistiu ao lançamento do Campeonato Nacional de trail, agendado para 11 de abril, João Paulo Rebelo relembrou que, a partir de 5 de abril, apenas será permitida a prática de desportos considerados de baixo risco: “Que não haja uma tendência de praticantes de outras modalidades entenderem que podem arrancar as suas modalidades, porque, objetivamente, não podem”, recordando que “só a partir de dia 19 podem iniciar as modalidades de médio risco, onde se enquadram muitas das modalidades coletivas”.

Evoluindo favoravelmente a situação epidemiológica, “a partir de 3 de maio será possível retomar de forma genérica toda a atividade desportiva”.

O secretário de Estado acredita, contudo, que o desconfinamento no desporto será bem sucedido: “Tenho a certeza absoluta que no desporto isso vai acontecer, porque os praticantes e amantes de desporto sabem que o desporto não se pratica sem regras e, portanto, vão, seguramente, eles próprios fazê-lo”.

Sobre o desejo de o futebol profissional voltar a ter espetadores nas bancadas, reforçou que a decisão “cabe às autoridades de saúde”.

“O meu desejo é que o mais rapidamente possível isso possa acontecer, porque tenho a noção de que o público faz parte do espetáculo desportivo. Agora, a primazia das nossas decisões e ação está na saúde individual e coletiva”, acrescentou.

Com Lusa

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