O programa “Tomar Entrega por Si” teve início a 27 de fevereiro e vai prolongar-se até à retoma da atividade regular da restauração e pastelarias. Este programa foi analisado na reunião de câmara, na terça feira, tendo o vereador Francisco Madureira (PSD) levantado algumas questões sobre o mesmo, considerando que se trata de um “serviço positivo e bem feito”. No entanto, o vereador questionou como é que a câmara faz o controle do pagamento das entregas e, no caso dos restaurantes que fazem as entregas por sua iniciativa, se não será justo que esses restaurantes beneficiem da verba, uma vez que fazem eles próprios o serviço.
Na resposta, a vereadora Filipa Fernandes disse que o programa é um processo dinâmico, tendo para já 24 restaurantes e uma pastelaria, não estando as inscrições fechadas.
Em relação ao controle, disse que tem de ser apresentado um comprovativo do pagamento, sublinhando que o objetivo principal deste programa é a igualdade de oportunidades das zonas rurais com a zona urbana.
A vereadora Célia Bonet (PSD) disse não concordar com a implementação de normas e questionou se há um limite de custo. Disse também que o PSD concorda com o objetivo, que vem dentro daquilo que os vereadores têm vindo a defender de apoio a todas as atividades afetadas pela conjuntura atual.
A vereadora Filipa Fernandes referiu que foi feita uma estimativa para o concelho de 20 mil euros, não havendo, no entanto, certezas. Foi criada uma rubrica que se prende com iniciativas Covid-19, de apoio à pandemia e que está cabimentada com meio milhão de euros.
A iniciativa teve início, no passado fim de semana, registando-se várias solicitações de cidadãos residentes nas freguesias, o que é positivo e permitirá aos comerciantes da restauração e pastelarias alargar o seu espectro de clientes.
A presidente da câmara, Anabela Freitas, referiu que o início do programa, no passado fim de semana, se deveu ao facto de ser um fim de semana grande em Tomar, com feriado na segunda feira, dia 1, Dia de Tomar.