Na sequência da evolução da pandemia, o Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) afetou mais uma enfermaria de 26 camas à respetiva capacidade de internamento para doentes Covid-19, totalizando 130 camas, neste momento. Aumentou, ainda, mais cinco camas de cuidados intensivos, totalizando agora 16 camas em Medicina Intensiva para doentes Covid-19.
Esta extensão de atividade encontra-se contemplada no Plano de Contingência do CHMT para fazer face à pandemia e na sequência da decisão da tutela, quando atribuiu uma afetação de 197 camas a este Centro Hospitalar para tratamento de doentes covid em enfermaria.
Na sequência desta orientação da Tutela tornou-se inevitável a transferência do Serviço de Ortopedia para a Unidade Hospitalar de Tomar, a exemplo do que aconteceu na primeira fase da pandemia, o que ocorreu no passado fim de semana.
Também, em consequência do aumento de 11 para 16 da capacidade de camas para a Medicina Intensiva, foi necessário transferir profissionais dos blocos operatórios para o Serviço de Medicina Intensiva, o que levou à suspensão da atividade cirúrgica, com exceção das cirurgias inadiáveis, urgentes e emergentes,
Nos próximos dias, estabilizadas estas alterações, o CHMT procurará avaliar as condições para manter alguma atividade cirúrgica corrente e considerando as características deste centro hospitalar que tem na Unidade Hospitalar de Tomar e na Unidade Hospitalar de Torres Novas, infraestruturas cirúrgicas que se procurará rentabilizar apesar do atual quadro pandémico.
O facto do CHMT ter já 130 camas de enfermaria e 16 em Medicina Intensiva expressa bem o ponto crítico que atualmente se vive na presente pandemia, pelo que se volta a apelar à responsabilidade cívica de todos os cidadãos para que se evite a transmissão do contágio por SARS Cov-2.