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Cogumelos Cláudio Silva- CCS de Tomar nascem em troncos de madeira através de modo biológico

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Elsa Ribeiro Gonçalves
Elsa Ribeiro Gonçalves
Nasceu em Tomar em 1976. Licenciada em Jornalismo pela Escola Superior de Comunicação Social do IP Lisboa. É jornalista desde 2005, sempre na imprensa regional. Mãe de uma menina, a escrita e as viagens são as suas outras grandes paixões.

Esta semana apresentamos a empresa de Tomar “Cogumelos Cláudio Silva- CCS” que se dedica à à produção de cogumelos shiitake em troncos de madeira em modo biológico e aderiu ao projecto “Alimente quem o alimenta”.

A ADIRN, como Grupo de Acção Local do Ribatejo Norte, associa-se a esta campanha na divulgação e promoção dos produtos e produtores da região, uma acção desenvolvida pelo Ministério da Agricultura e restantes parceiros responsáveis pelo seu surgimento e funcionamento, nomeadamente a Rede Rural Nacional, a Federação Minha Terra, os Grupos de Ação Local e os Municípios.

Cláudio Miguel Lopes da Silva, 37 anos, residente em Tomar, é o proprietário e administrador da empresa que se designa “Cogumelos Cláudio Silva- CCS”. Ao nosso jornal conta que a empresa foi criada em janeiro de 2018, dedicando-se à “produção de cogumelos shiitake em troncos de madeira em modo biológico”. A ideia surgiu depois de uma viagem ao Norte de Portugal onde Cláudio Silva teve a oportunidade de visitar algumas estufas de cogumelos. A produção destes cogumelos, para uso gastronómico, é feita exclusivamente em toros de madeira de carvalho é inoculada com Shiitake. Os produtos podem ser adquiridos diretamente no local de produção, uma propriedade em Cardelas – Tomar, ao final da tarde, ao fim de semana, no mercado local e pelo telm: 93 487 39 59. “Além destes espaços de venda ao público, também estão a ser divulgados junto da hotelaria e restauração”, explica o empresário.

Com o encerramento dos mercados e dos restaurantes o escoamento tornou-se mais difícil, tanto mais que se trata de um produto com um tempo de armazenamento relativamente pequeno, daí que a adesão à Campanha “Alimente quem o alimenta” pode ajudar na divulgação deste negócio que tem como principais clientes-alvo, tanto particulares como a restauração e a hotelaria.

“Acho que tudo o que possa contribuir para promover os nossos produtos, os produtos da nossa terra, trará benefícios para todos”, refere Claudio Silva. “Para os produtores que veem os seus produtos reconhecidos e para os consumidores porque consomem um produto cultivado há mais de 1000 anos no oriente e com grandes benefícios para a saúde, nomeadamente ajuda a controlar a pressão arterial, ajuda a reduzir os níveis de colesterol no sangue e por conter uma substância ativa chamada Lentinula (lentinan) que não só ajuda no reforço do sistema imunitário como também promove a atividade anticancerígena. Não duvido que estamos na presença de um produto com muitas potencialidades tanto a nível alimentar com na promoção e manutenção da saúde e que deverá fazer, cada vez mais, parte dos nossos hábitos alimentares”, sustenta.

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