Esta semana apresentamos a Coolberry, uma empresa de Tomar que se dedica à produção de mirtilos e que aderiu ao projecto “Alimente quem o alimenta”, desenvolvido pelo Ministério da Agricultura e restantes parceiros responsáveis pelo seu surgimento e funcionamento, nomeadamente a Rede Rural Nacional, a Federação Minha Terra, os Grupos de Ação Local e os Municípios. A ADIRN, como Grupo de Acção Local do Ribatejo Norte, associa-se a esta campanha na divulgação e promoção dos produtos e produtores da região.
Francisco Moreira, 29 anos, Técnico Agrícola, gerente da empresa, explicou que a implantação do pomar da Coolberry deu-se em Novembro de 2016. “Foi uma forma de criar o meu posto de trabalho”, referiu, acrescentando que a em,presa dedica-se em exclusivo à produção de mirtilo. O produto pode ser adquirido directamente no pomar, localizado em S. Pedro de Tomar, ou mediante entregas ao domicílio, sendo que as encomendas podem ser feitas através de mail – coolberry@sapo.pt, da página de Facebook “Coollberry Produção de Mirtilos” ou da página do Facebook “Tomar- Vamos apoiar o Comércio do concelho COVID19”.
O empresário explica que, enquanto empresa familiar, não tiveram ainda necessidade de recorrer a mão de obra exterior, sublinhando que a certificação GOBALGAP, obriga a elevados padrões de higiene e segurança alimentar. Deste modo, as diferenças no período antes e pós pandemia covid-19 não foram muitas, à excepção do uso de máscaras, quer na colheita quer no embalamento da fruta. “O uso de de Gel higienizante para desinfecção das mãos já é obrigatório para os pomares certificados bem como a desinfecção de superfícies de trabalho com produtos de limpeza devidamente certificados”, complementa.
Francisco Moreira explica ainda que, em relação ao escoamento dos mirtilos, parte da produção é enviada para uma cooperativa de produtores para exportação e para o mercado local e nacional. “Este ano com a covid-19 e as dificuldades que atravessamos, o nosso principal foco será o mercado local e os clientes nacionais que vamos manter”, refere. Quanto à campanha “Alimente quem o alimenta”, o empresário considera que esta é mais um importante veículo de divulgação da produção nacional. “Estamos certos, que terá um grande impacto para que, quer produtores quer consumidores venham a beneficiar uns de maior volume de escoamento das suas produções nas zonas de implantação e os consumidores terem produtos mais frescos e sem tantas cadeias de distribuição. Mas o mais importante é consumir os produtos produzidos em Portugal”, atesta.